terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ministério Público vai investigar denúncias de cobrança de propina na Assembleia


Os promotores de Justiça Marcos Valentim Pinheiro Paixão e João Leonardo Sousa Pires Leal, respectivamente titulares da 22ª e 23ª Promotorias de Justiça Especializadas na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, encaminharam ofício, no dia 13 de dezembro, ao presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Arnaldo Melo (PMDB),solicitando informações sobre o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito denominada “CPI do Babaçu”.
Stênio Rezende é acusado de intermediar a suposta
cobrança de propina

No documento, os dois promotores pedem cópia do requerimento apresentado pelo deputado estadual Carlos Alberto Milhomem (DEM), em que o mesmo pede a apuração de um suposto pagamento de propina a parlamentares estaduais para aprovação da lei que permitiu a derrubada de palmeiras de babaçu na Zona Urbana da capital Maranhense.

A solicitação tem como objetivo instruir a investigação de possíveis atos de corrupção praticados por parlamentares, fato amplamente divulgado pela imprensa maranhense.

Na semana passada a OAB emitiu nota cobrando “providências urgentes da Assembléia Legislativa e do Ministério Público Estaduais para que realizem as investigações necessárias à elucidação das denúncias de forma a mover as ações competentes visando a punição dos eventuais responsáveis após ampla investigação”.

“A sociedade maranhense não pode conviver com a suspeição quanto à retidão da conduta do Poder Legislativo, razão pela qual, além das investigações conduzidas por sua Corregedoria, deve o Ministério Público apurar os fatos, a fim de devolver a confiança aos cidadãos quanto ao funcionamento e lisura das instituições”, afirma na nota a vice-presidente da OAB, Valéria Lauande.

Na semana passada, durante visita à Assembleia, a procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos, disse ao blog que o órgão só aguardava uma informação oficial de Arnaldo Melo para analisar a possibilidade da abertura de investigação. “O Ministério Público não pode abrir um procedimento investigatório apenas com notícias de blog”, disse ela.

Com informações do Blog do Décio

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