sexta-feira, 20 de julho de 2012

Secretaria de Estado da Saúde mostra situação do atendimento nas UPAs


Em resposta à matéria publicada na Folha de São Paulo (leia aqui), denunciando que as UPAs de São Luís se recusam a atender pacientes levados pelo SAMU, a Secretaria de Estado da Saúde, através de sua assessoria de imprensa, encaminhou ao blog o teor das informações repassadas ao jornal paulista.

Confira a íntegra das explicações encaminhadas ao blog:

Decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), da qual participa a Secretaria de Saúde de São Luís, determinou que as UPAS da Região Metropolitana de São Luís se abstivessem de receber pacientes do SAMU devido a superlotação verificada nas mesmas decorrente da precária situação dos serviços de Pronto Atendimento da Prefeitura. Ficou determinado que o SAMU da capital teria como referência o Socorrão I, o Socorrão II e o Hospital da Criança, além dos SPAS municipais até que as unidades MUNICIPAIS SE ADEQUASSEM de acordo com as normas e a rede pudesse funcionar georeferenciada.

A decisão vale até que a prefeitura invista nas suas unidades para que elas entrem na rede de urgência e possam responder pelo atendimento dentro dos padrões que o SUS exige. A única Upa construída pela prefeitura de São Luís, iniciada há 2 anos está com a obra abandonada.

 UPAs em números:

Temos hoje na Grande São Luís cinco UPAs, sendo que duas delas (as da Cidade Operária e do Vinhais) foram construídas, equipadas e mantidas exclusivamente com recursos estaduais. As outras três (Parque Vitória, Itaqui-Bacanga e Araçagi) foram construídas em parceria com o Governo Federal, sendo que 70% dos recursos investidos na construção e na aquisição de equipamentos são estaduais. O custo mensal também tem contrapartida menor do Ministério da Saúde (ver quadro em anexo, com valores reais pagos no mês de junho).
 

Somente no mês de junho, as UPAs da Grande São Luís atenderam 67.600 pessoas. Somando com o atendimento das outras UPAs mantidas pelo governo estadual nos municípios de Imperatriz, Coroatá, Timon, Codó e São João dos Patos, a média é de 100 mil atendimentos por mês.


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