![]() |
Músico Zé Maria Medeiros reclama de calote da Prefeitura |
A classe artística de São Luís continua
sofrendo na administração do Prefeito João Castelo. Cansado de esperar pelo
pagamento de um cachê de R$ 1.500,00, o músico Zé Maria Medeiros resolveu
denunciar o calote no facebook.
Vem recebendo a solidariedade de
diversos amigos. É mais uma marca da administração tucana. Um total desrespeito
a quem faz a cultura em nossa cidade.
Confira o desabafo de Zé Maria Medeiros.
AO PREFEITO JOÃO CASTELO
PARA QUE SABEDOR DO AQUI RELATADO TOME
AS PROVIDÊNCIAS QUE JULGAR NECESSÁRIAS
Senhor Prefeito,
Para a realização da Feira do Livro em
DEZEMBRO do ano de 2011 fui contactado por um funcionário da Secretaria de
Educação do Município – SEMED para realizar o meu show ONDE TÁ O CORO na lona
de circo instalada ao lado da praça Maria Aragão, desnecessário dizer o quão
feliz fiquei e com certeza o cachê que receberia, R$ 1.500,00 reais, passou a
contar do meu planejamento econômico.
De início me disseram logo, só em março,
sabe como é o orçamento de 2011 já tá fechado e o de 2012 só abre em março, o
negócio é esperar dezembro, janeiro, fevereiro e março. Finalmente chegou março
liguei para a Secretaria, me pediram conta bancária, CPF, eteceteras e
eteceteras, e que daí no máximo 15 dias eu já estaria com meu dinheiro. Todo
mundo alegre. A banda CASCA DE BANANA. Dinheiro na mão é vendaval. Não apareceu
nem chuvisco.
No último telefonema que fiz ao rapaz
que me contratara ele me disse, Zé não sei quando vai sair, não tenho nem
ideia, e quem sabe? Perguntei. Não
sei me respostou. São as águas de março fechando verão.
Comecei a frequentar a SEMED. Como não
havia quem me desse qualquer informação, a funcionária que saberia de alguma
coisa estava de férias me dirigi ao Secretário, na época o prof. Oton. Fui
atenciosamente recebido pela secretária dele e inclusive me deu um cartão de
visitas com o telefone celular dele e a afirmação de que se eu ligasse ele me
atenderia.
Liguei. Atendeu-me. Numa seguinte visita
que fiz à SEMED, a secretária me apresentou a um jovem dizendo-me este é fulano
diretor da superintendência administrativa SAAD e é quem vai resolver este
caso.
Ele me explicou: o serviço que eu fiz na
FEIRA DO LIVRO, para a SEMED, na lona de circo da SEMED, aos olhos dos
funcionários da SEMED e do amável público seria pago por uma EMPRESA
TERCEIRIZADA e que esta empresa ao apresentar a documentação dera problema,e
que o processo está para a Comissão de Licitação, volte daqui a 15 dias, voltei
e voltei e voltei. Nesse ínterim houve a mudança de Secretário e tudo volta ao
que era antes. Abril, maio, junho, no fim do mês paga foi a resposta que recebi
a secretária do Secretário Adjunto que não me recebeu, mandou dizer.
A última vez que liguei já agora no mês
de julho a funcionária da SAAD, que já me conhece, lamentou que até o momento o
processo não voltou da Comissão de Licitação e que portanto não sabe me
informar nem como, nem quando eu vou receber o meu suado e difícil dinheiro.
De tanto me frustrar na tentativa de
receber o merecido e trabalhado cachê descobri que não sou o único que ainda
não recebeu, Gilson César nosso mímico, Irê, As meninas que trabalharam na
recepção, prestadores de serviço carpinteiros, encanadores, e toda a cadeia de
trabalho que é necessária para a realização de um evento do porte da FEIRA está
sem receber. 8 meses esperando é vil, irritante, frustrante é preciso muito
zen-budismo pra não se desesperar.
Algumas reflexões. Como é que a
Secretaria de Educação terceiriza um trabalho para uma empresa que sequer
apresentou a documentação de sua existência e o conjunto de licenças e alvarás
necessários ao seu pleno funcionamento? E quando o faz, está incorreta. A
resposta eu soube na Praia Grande conversando com os amigos artistas também
desrespeitados em seu direito de receber o pagamento pelo serviço prestado é
que a empresa contratada é da amiga de Gardeninha.
Senhor prefeito, nos pague.
Do seu concidadão,
Zé Maria Medeiros
Se o cara usou os termos "Administração Tucana" é porque tem algo político no meio... perde a credibilidade.
ResponderExcluir