
Segundo a CNBB, a imagem causa
"indignação" e que há "limites objetivos" para a liberdade
de expressão. "Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio
fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites
objetivos no seu exercício.
A ridicularização da fé e o desdém pelo
sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa
de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso
editorial com mera finalidade comercial", diz a nota.
A revista especializada em futebol trata
em sua reportagem de capa sobre o que chama de "polêmica do momento no
futebol brasileiro: a crucificação de Neymar". Divulgação Capa da revista "Placar" com a
"crucificação de Neymar" Segundo a "Placar", o jogador do
Santos e da seleção brasileira, vaiado nos estádios nas últimas semanas e
chamado de "cai-cai" por torcedores e por parte da mídia, virou o
"bode expiatório em um esporte onde todos jogam sujo".
Para a CNBB, a revista foi
"insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por
uso inadequado de figuras religiosas". "Prestando, assim, um grave
desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes
crenças". Por fim, a entidade afirma que a revista desrespeitou o
"que existe de mais sagrado pelos cristãos". "A fotomontagem usa
de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da
publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se
constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado
pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair
a atenção por meio da provocação.
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA
A Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma
fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem
de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol. Reconhecemos
a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência
democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A
ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do
uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e
instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A
publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de
deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas,
prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa
entre grupos de diferentes crenças. A fotomontagem usa de forma explícita a imagem
de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se
pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara
falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e
atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por
meio da provocação.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB,
manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que
compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo
crucificado com o rosto de um jogador de futebol. Reconhecemos a liberdade de
expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática,
entretanto, que há limites objetivos no seu exercício.
A ridicularização da fé
e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da
imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de
um recurso editorial com mera finalidade comercial. A publicação demonstrou-se,
no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado
por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço
à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A
fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo
que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão
evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que
existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já
conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
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