Gilberto Lima
Não adiantam as tentativas da coligação
de João Castelo de passar para a população que uma virada é possível,
utilizando-se das famosas pesquisas manipuladas. Essa coisa de empate técnico é
pura invenção daqueles que estão desesperados porque os factóides criados até
agora não foram suficientes para macular a imagem de Edivaldo Holanda Júnior e fazê-lo naufragar. A
grande bomba inventada pelo staff castelista, o vídeo da tal “milícia 36”, na verdade
terminou sendo um traque (nome popular de um tipo de explosivo acústico, isto
é, destina-se somente a fazer barulho), sem causar estragos de grandes
proporções na candidatura do petecista.
A mais nova tentativa de golpe é
convencer os ‘institutos amigos’ a manipular pesquisas cujos resultados apontem
para um empate técnico, com perspectiva de vitória. Como erraram o resultado no
primeiro turno, comprometendo a credibilidade, será que o eleitorado vai
embarcar nessa? É bom lembrar que esses institutos já foram usados em pleitos
passados para tentar virar o resultado de eleições. No caso da Escutec, que
pertence ao radialista Fernando Júnior, muito próximo do grupo que apóia Castelo,
errou feio em alguns municípios do Maranhão no primeiro turno.
Em São Luís, no primeiro turno, a última
pesquisa desse instituto apontava vitória de Castelo com 6% de vantagem. O
resultado deu Edivaldo Holanda na frente com 6%. Em Barreirinhas, por exemplo, a
Escutec apontava a vitória de Albérico Filho, com uma diferença de mais de 10%.
O resultado das urnas deu a vitória a Léo Costa, com ampla margem de votos.
Pela média das oito pesquisas realizadas
até agora, neste segundo, Edivaldo Holanda apresenta vantagem de 12,86% sobre
João Castelo. Pela média dessas pesquisas, Edivaldo Holanda Júnior lidera com
51,99%, com João Castelo ficando com 39,13%. Pode-se afirmar que o petecista está
com a vitória consolidada, mesmo que alguma outra tentativa de “golpe” seja
apresentada pela coligação de Castelo até o dia da eleição. Dizem que vão
tentar tirar toda essa diferença na compra de votos. Segundo informações,
vereadores eleitos e lideranças comunitárias estão recrutando, principalmente
na zona rural da cidade, centenas de pessoas para a tal boca-de-urna. Na
verdade, essa a modalidade de compra de votos. Não se contrata o eleitor para
trabalhar no dia do pleito, mas para que vote em determinado candidato. Outra
tentativa pode ser a compra de títulos de eleitor e documento de identidade
para impedir que o eleitor vote, o que pode aumentar a abstenção.
Acredito que só as forças de segurança e
a fiscalização do próprio candidato Edivaldo Holanda Júnior podem impedir a
fraude, através dessa possível compra de votos.
E que prevaleça a vontade do eleitor!
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