sábado, 10 de novembro de 2012

Cenário de “agreste” predomina em áreas verdes de São Luís


Quem trafega pelas principais avenidas de São Luís, percebe, claramente, que as áreas verdes apresentam um visual da caatinga, do agreste nordestino. Essa mudança de cenário deve-se ao longo período de estiagem. O último período de chuvas apresentou baixo índice pluviométrico, em relação a anos anteriores. Isso teria contribuído para essa secura que estamos vivendo neste fim de 2012.





Um desses “cenários de agreste” está na área da Lagoa do Angelim, às margens da Av. Jerônimo de Albuquerque. Além da vegetação rasteira, diversas árvores também estão secas. Um ambiente propício para a ocorrência de incêndios. Até a lagoa está com baixo nível de água contaminada com dejetos de esgoto. A grande área de capim seco, nas proximidades da pista, é um barril de pólvora. Qualquer ponta de cigarro, por exemplo, jogada por algum motorista pode dar início a um incêndio, como já chegou a se verificar há poucos meses nesse mesmo local.


Especialistas chegam a afirmar que essas altas temperaturas e ocorrência de baixos índices pluviométricos, verificadas nos últimos anos em São Luís, devem-se ao desmatamento desenfreado para a construção de novos núcleos habitacionais. Como o setor imobiliário está em franca expansão, sem nenhuma preocupação com a preservação do meio ambiente, pode-se afirmar que a tendência é de um cenário cada vez pior. Com essa diminuição das áreas verdes, até os mananciais de água doce podem ser comprometidos.

Nos últimos dias, temos notado a formação de nuvens densas, mas a chuva não cai. As manhãs têm sido de uma temperatura agradável, mas, à tarde, com o sol mais intenso, fica tudo abafado e o calor é insuportável. Vamos torcer para termos um período chuvoso mais generoso.


Um comentário:

  1. O poder público é um dos principais responsáveis pela degradação do meio ambiente em São Luis por não fiscalizar. O caso da Lagoa do Angelim não é o único na Ilha,

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