Do Maranhão, uma imagem triste do
descaso com a educação. Estudantes se arriscam em transporte irregular para
chegar à escola.
São 12 quilômetros de solavancos por uma
estrada empoeirada. Meninos e meninas desafiam o perigo no Alto de Paus de
Araras para estudar no município de Lago da Pedra.
A sujeira é tanta que a maioria dos
alunos só usa o uniforme quando chega na escola. “Quando chega no colégio a
gente vai lavar as pernas porque tão cheias de terra”, conta uma menina.
O tormento para os alunos da Educação
Infantil e do Ensino Fundamental começou depois que a empresa recolheu a frota
do transporte escolar - alegando falta de pagamento. Estudantes de 23 escolas
ficaram sem ônibus.
“Tem um monte de ônibus guardado e a
gente passando esse sofrimento assim, no meio da poeira”, lamenta a aluna Talia
Lisboa Branco.
Sem o transporte escolar, a única
alternativa que resta aos alunos é esperar por uma carona. Caso contrário, são
sete quilômetros de caminhada e a sensação térmica passa dos 40°C.
“É muito ruim. A gente vem andando e a
escola é longe”, conta uma aluna.
Quando aparece carona - começa um
desafio para os alunos: a turma disputa lugar na carroceria de um veículo
utilitário.
“É um carro para cargas. Ele é projetado
só para duas pessoas. Mas estou levando seis, sete crianças”, diz o comerciante
João Santos.
Encontrar duas, três crianças de moto,
ou de bicicleta - sem capacete - a caminho da escola ficou comum no Maranhão.
“Dono de carro às vezes não respeita o ciclista e é perigoso demais mesmo a
estrada”, afirma o lavrador Francisco Franco Monteiro.
A Secretaria Municipal de Educação disse
que o transporte vai ser restabelecido em breve.
Do Maranhão, uma imagem triste do
descaso com a educação. Estudantes se arriscam em transporte irregular para
chegar à escola.
São 12 quilômetros de solavancos por uma
estrada empoeirada. Meninos e meninas desafiam o perigo no Alto de Paus de
Araras para estudar no município de Lago da Pedra.
A sujeira é tanta que a maioria dos
alunos só usa o uniforme quando chega na escola. “Quando chega no colégio a
gente vai lavar as pernas porque tão cheias de terra”, conta uma menina.
O tormento para os alunos da Educação
Infantil e do Ensino Fundamental começou depois que a empresa recolheu a frota
do transporte escolar - alegando falta de pagamento. Estudantes de 23 escolas
ficaram sem ônibus.
“Tem um monte de ônibus guardado e a
gente passando esse sofrimento assim, no meio da poeira”, lamenta a aluna Talia
Lisboa Branco.
Sem o transporte escolar, a única
alternativa que resta aos alunos é esperar por uma carona. Caso contrário, são
sete quilômetros de caminhada e a sensação térmica passa dos 40°C.
“É muito ruim. A gente vem andando e a
escola é longe”, conta uma aluna.
Quando aparece carona - começa um
desafio para os alunos: a turma disputa lugar na carroceria de um veículo
utilitário.
“É um carro para cargas. Ele é projetado
só para duas pessoas. Mas estou levando seis, sete crianças”, diz o comerciante
João Santos.
Encontrar duas, três crianças de moto,
ou de bicicleta - sem capacete - a caminho da escola ficou comum no Maranhão.
“Dono de carro às vezes não respeita o ciclista e é perigoso demais mesmo a
estrada”, afirma o lavrador Francisco Franco Monteiro.
A Secretaria Municipal de Educação disse
que o transporte vai ser restabelecido em breve.
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