domingo, 30 de dezembro de 2012

Grupo explode fábrica de joias e foge com reféns no Rio Grande do Sul

Jovem Pan

 
Três assaltantes morreram em confronto com a polícia, entre eles, o bandido mais procurado do Estado

Após explodir portas e cofres com dinamite, um grupo roubou uma fábrica de joias na cidade gaúcha de Cotiporã, a 160 km de Porto Alegre, nesta madrugada, e fugiu com reféns. Houve perseguição policial e três assaltantes morreram, entre eles, Elisandro Falcão, o criminoso mais procurado do Estado. Ele é acusado de chefiar um bando que utiliza explosivos para assaltar bancos, veículos blindados e caixas eletrônicos. Dois policiais ficaram feridos sem gravidade na ação.

Os outros sete assaltantes ainda mantêm sete pessoas de uma mesma família reféns, entre elas, uma criança de cinco anos - os bandidos retiraram os familiares à força de sua casa, perto da fábrica, para utilizá-las como escudos humanos e impedir a aproximação da polícia. O grupo fugiu rumo a uma área florestal próxima de Cotiporã, onde as autoridades concentram as buscas.

De acordo com o comandante-geral da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, coronel Sérgio Roberto de Abreu, a região é montanhosa, com várias estradas vicinais que podem ser usadas como rotas de fuga, mas as autoridades estão mobilizadas no cerco, com grande efetivo policial, helicópteros e cães farejadores. Ouça no primeiro áudio a entrevista do comandante ao repórterJovem Pan André Aguiar.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, afirmou à Rádio Gaúcha, afiliada da Rede Jovem Pan Sat, que “a prioridade das autoridades é resgatar com vida todos os reféns”. Ouça no segundo áudio.

No terceiro bloco, o prefeito de Cotiporã, Constante Davi Bianchi, descreve o clima na cidade, que tem cerca de 4 mil habitantes, e detalha a ação criminal e policial no caso.

No quarto áudio, o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, explica a atuação de quadrilhas com explosivos em pequenas cidades do Estado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário