Entre os envolvidos estão madeireiros, índios, policiais militares e políticos da região.

A investigação teve início com a
Operação Arco de Fogo no ano de 2011, com o levantamento de informações sobre
desmatamento na reserva indígena ALTO TURIAÇU no estado do Maranhão, que gerou
o IPL 18/2011/SR/DPF/MA.
A quadrilha é formada por
madeireiros, índios, policiais militares e políticos da região.
De acordo com as investigações a
prefeitura da cidade de Centro do Guilherme cobra uma taxa para que os
caminhões madeireiros possam entrar na reserva e de lá retirar as toras para
venda às serrarias. No entanto, essa atividade não é autorizada pelo IBAMA ou
FUNAI e o dinheiro arrecadado não ia para os cofres públicos, mas para o bolso
dos integrantes da quadrilha.
Ao pagar a taxa o caminhoneiro
recebia um ticket, que comprovava o pagamento e dava direito de ingressar na
reserva. Esse controle de entrada dos caminhões era feito por guardas
municipais armados ilegalmente instalados em “barreiras/cancelas” no povoado
Centro do Elias e na Quadra 80-1, zona rural de Maranhãozinho, sob supervisão
de um sub-tenente da Polícia Militar da região.
Os investigados responderão pelos
crimes de corrupção passiva, concussão, prevaricação, formação de quadrilha ou
bando e peculato.
Na ação foram empregados 34
policiais federais, que deram cumprimento a 7 mandados de busca e apreensão,
nas cidades de Maranhãozinho/MA, Centro do Guilherme/MA e São Luís/MA.
O nome da operação policial
significa cupim, em tupi-guarani, que é considerada uma praga perigosa que
ataca a madeira e outros produtos agrícolas.
Gilberto, veja só que maldade Castelo fez com os barnabés, não pagou o 13º.
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