
E de onde é Lucas? Da cidade de Coroatá.
Isso mesmo! De Coroatá, cidade comandada pela esposa do super secretário de
Estado da saúde, Ricardo Murad. Em Coroatá, está implantado um dos prometidos
72 hospitais do programa ‘Saúde é Vida’, que já consumiu milhões de reais dos
cofres públicos e não está conseguindo garantir saúde de qualidade aos maranhenses.
Uma mostra da ineficiência do famigerado programa são as procissões de
ambulâncias para os Socorrões da capital, trazendo doentes de todos os cantos
do Maranhão. Outros tantos vão buscar socorro em hospitais de Teresina.
Lucas, filho de Coroatá, mesmo com o tal
hospital do governo no município, veio peregrinar pelos hospitais de São Luís,
tendo a mãe como companheira, em busca de solução para esse grave problema que
poderia levá-lo à morte em pouco tempo.
Depois de ser despachado das UPAs, Lucas
foi ao Hospital Universitário Pres. Dutra, onde alegaram que ele é paciente
novo e não poderia ser internado. O médico faltou e a criança foi mandada para
casa, mesmo perdendo muito sangue. Desesperada, a família peregrinou por São
Luís à procura de atendimento, que foi negado em várias unidades de saúde. Os
profissionais alegaram que o problema era 'muito delicado'.
Depois de um dia inteiro sem se
alimentar, eles foram obrigados a procurar a imprensa. O ferimento do menino já
cheirava mal. Somente com a presença de uma equipe de reportagem da TV
Difusora, Lucas foi recebido no Socorrao I. A cirurgia, finalmente, foi remarcada
para a próxima semana no Hospital Dutra.
Pergunta-se: será que o secretário
Ricardo Murad não tem vergonha disso? Faz uma propaganda enganosa da saúde
pública, tentando mostrar que o ‘Saúde é Vida’ é modelo de eficiência, mas a ineficiência é enorme. Todos nós
sabemos que construir hospitais e equipá-los é fácil. Difícil é mantê-los em
funcionamento, com profissionais de saúde permanentemente à disposição da
população.
Na verdade, esse programa está servindo para alimentar os cofres de muitas empresas que poderão ser potenciais doadoras de recursos para campanhas eleitorais. Um exemplo da irresponsabilidade na condução do programa foi a falência da empresa JNS Canaã, responsável pela construção de um lote de hospitais que ficaram inacabados. Uma nova licitação foi feita para tentar concluir os tais hospitais. Como uma empresa abre falência, depois de receber milhões do governo? Não será condenada a devolver recursos públicos? Se não tinha competência para executar a obra por que foi contratada? Na verdade, esse programa 'Saúde é Vida’ deveria ser alvo de uma investigação rigorosa, pois existem indícios fortíssimos de irregularidades.
Na verdade, esse programa está servindo para alimentar os cofres de muitas empresas que poderão ser potenciais doadoras de recursos para campanhas eleitorais. Um exemplo da irresponsabilidade na condução do programa foi a falência da empresa JNS Canaã, responsável pela construção de um lote de hospitais que ficaram inacabados. Uma nova licitação foi feita para tentar concluir os tais hospitais. Como uma empresa abre falência, depois de receber milhões do governo? Não será condenada a devolver recursos públicos? Se não tinha competência para executar a obra por que foi contratada? Na verdade, esse programa 'Saúde é Vida’ deveria ser alvo de uma investigação rigorosa, pois existem indícios fortíssimos de irregularidades.
Não esqueçam: o responsável pelo
sofrimento do menino Lucas é o secretário Ricardo Murad que instalou um
hospital no seu feudo, Coroatá, sem condições de atender a população.
Nenhum comentário:
Postar um comentário