Para tentar disfarçar a terceirização, montaram um chamando "Contrato de Eficientização" para contratação de uma empresa ou consórcio de empresas para fazer a gestão das Unidades de Negócios da Caema na capital por um período de 60 meses, podendo ser prorrogado. O custo para os cofres da Caema será da ordem de R$ 175 milhões, com a empresa contratada ficando com a fatia de mais 80% do valor que exceder ao faturamento atual da companhia.
O mais escandaloso nesse esquema é que a empresa interessada em assumir as unidades da Caema já estaria previamente definida, antes mesmo da tal licitação.
Esse golpe do governo Roseana Sarney contra
a Caema foi denunciado aqui no blog e repercutido amplamente na sessão de
ontem, quarta-feira(12), na Assembleia Legislativa.
“Quando tomamos conhecimento desse boato
de privatização, encaminhamos um ofício à direção da empresa, mas não obtivemos
resposta. Somente ontem, a diretoria resolveu receber o sindicato. Procuramos
saber para onde os trabalhadores vão, depois dessa entrega dos distritos para
uma empresa privada. O presidente assegurou que ninguém será demitido, mas
relotado e, se ocorrer alguma demissão, ele entregará o cargo. Não dá pra
acreditar em um presidente que nem cumpre o acordo coletivo. Eles dizem que não
é privatização, mas, a partir do momento que se entrega uma empresa pública
para uma empresa privada, seja através de contrato de performance ou eficiência,
isso é privatização”, disse José do Carmo, presidente do Sindicato dos
Urbanitários.
José do Carmo lamentou, ainda, que a
diretoria da Caema não tenha autonomia. Só faz o que é determinado pelo
Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad.
Para o advogado Guilherme Zagallo, da
assessoria jurídica do STIU-MA, a partir da celebração desse contrato de
terceirização, o trabalho da Caema não terá garantias de emprego. Ele disse que
se alguém perder seu posto de trabalho para empregados dessas empresas, a
direção da Caema pode determinar a transferência para outro município. Se não
aceitar, vai ser forçado a fazer qualquer acordo para demissão. “Neste momento,
temos que acionar o Ministério Público, levando-se em conta tudo o que foi
publicado pela imprensa, para tentar barrar a efetivação desse contrato ilegal”,
disse Zagallo.
Ao final da Assembleia, os trabalhadores
decidiram que o sindicato está autorizado a tomar todas as medidas cabíveis
para barrar esse projeto danoso à Caema. Nos próximos dias, o STIU-MA entra com ação no Ministério Público para
investigar o caso. O sindicato vai dar início, ainda, a uma série de
manifestações públicas pelas ruas de São Luís com objetivo de aumentar a
pressão contra o governo Roseana Sarney e
Assembleia Legislativa.
Aproximadamente 400 trabalhadores da
Caema participaram da Assembleia Geral da categoria.
Caríssimo Gilberto Lima a nossa libertação está chegando vamos dar um ponta pé nesta oligarquia que massacra a pulação maranhense.
ResponderExcluircomo pode a caema terceirizar os serviços de fornecimento de agua, se este é uma uma concessão do municipio? só o municipio pode privatizar.
ResponderExcluirCoMo pode a caEma terceRizar serviços Da companhiA se as tercerizadas que prestam serviços são umas porcarias.
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