Marco Antônio Martins
Folha de S. Paulo/Do Rio
As polícias Federal, Rodoviária Federal
e policiais de 14 Estados, entre eles São Paulo e Rio, vão parar na quarta-feira(21).
O ato nacional reivindica uma reformulação na política de segurança pública
para o Brasil. Outras policias civis devem aderir ao movimento. Até esta terça,
20, policiais de mais cinco Estados e do Distrito Federal se reúnem em assembléia
para definir a participação no movimento.
Apesar do apoio do coronel Marlon Jorge
Teza, da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais, não está
prevista a paralisação de policiais militares nos Estados.
“Você sabe qual será o legado da Copa
para a segurança pública? Nenhum. Os índices de criminalidade vão reduzir em
todo o país durante o evento, mas depois tudo voltará. Não há projeto voltado
para o cidadão. Aquele que paga imposto e vive aqui vai continuar sem segurança”,
disse Jânio Gandra, presidente da Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores
Policiais Civis).
O movimento de paralisação, por 24
horas, é organizado pela Cobrapol e pela Fenapef (Federação Nacional de
Policiais Federais) e pela Fenaprf (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais). Em Brasília,
os policiais pretendem caminhar até o Ministério da Justiça ou a Praça dos Três
Poderes (ainda será definido). No Rio, os policiais civis farão uma caminhada
da Cidade da Polícia até a Tijuca, zona norte da cidade, onde no fim do dia
haverá uma assembléia da categoria.
Em São Paulo, a categoria não chegou a
um acordo com o governo estadual. Está sendo preparada uma passeata para o
sábado, 24.
Os policiais civis dos Estados do Amapá,
Maranhão, Rio Grande do Norte, Rido Grande do Sul e Roraima, além do Distrito
Federal realizam assembléia até terça(20) para definir de paralisam seus
serviços por 24 horas.
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