Os rodoviários decidiram voltar ao trabalho nesta quarta-feira depois de oito dias de paralisação total da frota de ônibus. A decisão foi tomada em Assembleia Geral da categoria encerrada há poucos instantes. Eles acataram um acordo firmando entre empresários e líderes sindicais, na manhã de hoje, em reunião com a promotoria Lítica Cavalcante. Eles têm a garantia de 7% de aumento, mas vão continuar em estado de greve até que as outras reivindicações sejam analisadas.
Os rodoviários esperam agora um acordo salarial com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) para encerrar a greve em definitivo. Os rodoviários reduziram a pedida de reajuste de 16% para 11%. Com a impossibilidade de acordo, chegaram a reduzir para 7%. Os rodoviários querem, ainda, a inclusão de mais um dependente no plano de saúde e o aumento do tíquete-alimentação para R$ 540,00.
Patrões e empregados vão aguardar o julgamento de uma ação do PM contra a prefeitura. A promotora defende que a prefeitura repasse mais de R$ 7 milhões ao SET por não cumprimento do TAC firmado em 2010. Sem isso, ou mesmo com o reajuste de tarifas, os empresários afirmam que não têm condições de atender as reivindicações dos rodoviários.
O secretário Canindé Barros afirma que o município não tem condições de subsidiar o sistema, com o repasse mensal de recursos, e nem cogitar reajuste de tarifas.
Os ônibus já começam a circular nas primeiras horas da madrugada desta quarta. Com isso, a rotina da cidade será retomada.
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