Um tiroteio nas proximidades do Espertinho, na Cohama, na noite de quinta-feira(11), provocou correria e pânico. Quando ouviram tiros, os clientes procuraram se proteger de alguma forma. Mesas e cadeiras ficaram reviradas. Alguns carros foram atingidos por tiros.
A jornalista Fernanda Fernades, da TV Difusora, estava no Espertinho e relata como tudo aconteceu. Confira.
Deus, estamos bem!!! 
|  | 
| Carro atingido por tiro | 
Obrigada pelo livramento dessa noite. Anestesiada. E
aliviada por ter conseguido chegar em casa hoje com minha família a salvo.
Final do dia e, estranhamente (porque há tempos não íamos lá), fui com minha
família comer no EspeRtinho, na Cohama. Lá pelas 22h, não lembro ao certo por
que fiquei meio desnorteada, uma onda de pavor e gritos de toda parte fizeram
com que todo mundo corresse pra dentro do restaurante. Tiros na rua ao lado,
dois veículos com pessoas armadas (segundo policiais do 8° BPM, pq só depois
procurei saber) passaram atirando em carros estacionados. Não se sabe se pra
atingir alguém ou aleatório mesmo. 
 No restaurante, uns metros de distância de onde
estavam os carros, empurra-empurra, correria, vidros se quebrando com a passagem
das pessoas entre as mesas apertadas, objetos sendo deixados pra trás. Por
reflexo, instinto ou idiotice... Eu avancei dois metros e retrocedi porque
tinha esquecido meu celular em cima da mesa... A gente não sabia se era
arrastão, assalto, tentativa de homicídio ou se um carro desgovernado estava
invadindo o lugar. Gente caindo por cima de mesa.. Uma menina do meu lado
cortou o pé, a perna e se arranhou toda. Os clientes ficaram do lado de dentro
por uns dez minutos, pra ver se era lá mesmo ou próximo. Muita coisa quebrou e
muita comanda foi deixada lá sem pagamento. No desespero, nem lembrei de mim.
Puxei minha mãe pra baixo de uma escada, meu pai do lado (tentando entender o
que tava acontecendo e eu pedindo pra ele não sair de lá). Meu irmão tentando
acalmar minha mãe, que chorava. Minha cunhada nervosa, mas serena tentando
acalmar mamãe. Perdi meus chinelos, fiquei tentando me desvencilhar dos cacos
de vidro pra não me cortar.
No restaurante, uns metros de distância de onde
estavam os carros, empurra-empurra, correria, vidros se quebrando com a passagem
das pessoas entre as mesas apertadas, objetos sendo deixados pra trás. Por
reflexo, instinto ou idiotice... Eu avancei dois metros e retrocedi porque
tinha esquecido meu celular em cima da mesa... A gente não sabia se era
arrastão, assalto, tentativa de homicídio ou se um carro desgovernado estava
invadindo o lugar. Gente caindo por cima de mesa.. Uma menina do meu lado
cortou o pé, a perna e se arranhou toda. Os clientes ficaram do lado de dentro
por uns dez minutos, pra ver se era lá mesmo ou próximo. Muita coisa quebrou e
muita comanda foi deixada lá sem pagamento. No desespero, nem lembrei de mim.
Puxei minha mãe pra baixo de uma escada, meu pai do lado (tentando entender o
que tava acontecendo e eu pedindo pra ele não sair de lá). Meu irmão tentando
acalmar minha mãe, que chorava. Minha cunhada nervosa, mas serena tentando
acalmar mamãe. Perdi meus chinelos, fiquei tentando me desvencilhar dos cacos
de vidro pra não me cortar. 
Pra completar, já mais calmos, apagão de uns 3 a 5
minutos. Mais pânico, porque só faltou luz naquele trecho. Passado o susto,
ROTAM e viaturas do 8° Batalhão da Polícia Militar pararam lá. Na saída, vi
três carros com vidros quebrados pelas balas. Pelo tamanho dos buracos, não
eram de revólver. Ninguém foi preso, ninguém baleado, a polícia ainda não sabe
a motivação. Há videomonitoramento da avenida, mas as câmeras não registraram o
momento! Ow cidade violenta!
 
 
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