Secretaria de Saúde rebate inverdades do jornal da oligarquia sobre maternidade e transplantes de rins

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nota no final da manhã deste sábado (26) repondo a verdade sobre os fatos, que foram deturpados em reportagem do jornal O Estado do Maranhão na edição de hoje.

O jornal da família Sarney simplesmente ignorou que a unidade de saúde Nossa Senhora da Penha não funcionou durante os dois últimos anos por falta de apoio do Governo do Estado privando a comunidade local do atendimento necessário.

Nem mesmo depois de ser entregue em dezembro do ano passado pelo então governador Arnaldo Melo (PMDB) a unidade voltou a atender pacientes.

A SES diz foram investidos R$ 372.581,83 na reforma da maternidade que passou a contar com 30 leitos para atender a população da área Itaqu-Bacanga. O custo mensal para manutenção é da ordem de R$ 1,3 milhão.

“O ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, iniciou a reforma da unidade de saúde que foi entregue de maneira incompleta”, diz a nota.

Leia a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde neste sábado(26)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), sobre a inauguração da reforma e adequação da Maternidade Nossa Senhora da Penha, a SES informa que:

1) Após dois anos sem funcionar efetivamente, foi entregue nessa sexta-feira (25), pelo Governo do Estado do Maranhão a Maternidade Nossa Senhora da Penha, beneficiando 58 bairros da área Itaqui-Bacanga e uma população de 250 mil habitantes.

Com 30 leitos, a reforma da Maternidade Nossa Senhora da Penha custou aos cofres públicos (Tesouro Estadual) R$372.581,83. Além de enfermaria e sala de parto, a maternidade tem equipe formada por médicos obstetras e neonatologista, anestesistas e enfermeiras obstetras, com um perfil específico para a realização de partos humanizados. O custo para manutenção mensal que será pago pela SES é de R$ 1.200.000,00;

2) O atual presidente do Centro Comunitário Católico do Anjo da Guarda, Oziel Melo de Matos, após conseguir quitar todas as certidões do Hospital Comunitário Nossa Senhora da Penha, procurou o Governo do Estado na gestão anterior, por meio do Ministério Público, para renovar a parceria, pois o hospital passou a funcionar de forma precária.

O ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, iniciou a reforma da unidade que foi entregue de maneira incompleta. “Insistimos em procurar a gestão pública por pensar no bem social da comunidade. Em dezembro de 2014, nos entregaram um hospital reformado, mas sem funcionar. E recomeçou nossa luta, pois a comunidade estava esperando e não recebeu atendimento nenhum”, afirma o líder comunitário;

3) Diante disso, na gestão do governo Flávio Dino, o Centro Comunitário Católico retomou o diálogo com a Secretária de Estado da Saúde (SES), e foi acertado a instauração da então, Maternidade Nossa Senhora da Penha.

A mudança de hospital para maternidade ocorreu devido à carência do bairro por um lugar que atenda gestantes e crianças da região, que muitas vezes, não tem como se deslocarem para outras maternidades de referência do Estado.

Já sobre o questionamento feito em relação a matéria publicada pela SES sobre o incentivo à doação de órgão no ‘setembro verde’, informamos que:

1) Nesta gestão, a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO/MA) voltou a ser incorporada à SES. Hoje existe uma parceria entre a SES e o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). As cirurgias são realizadas pelo Hospital Universitário, e a SES nunca contestou essa informação.

O que está acontecendo, atualmente, é uma união de esforços para que a maior quantidade possível de órgãos sejam captados pela CNCDO/MA e que a equipe do HUUFMA continue realizando as cirurgias, beneficiando quem precisa. O HUUFMA é o único hospital devidamente credenciado pelo SNT – Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde;

2) Portanto, não existe ‘desavença institucional’ entre a SES e o HUUFMA. Pelo contrário, dentro do PPA, que é o planejamento orçamentário da SES, estão sendo resolvidas as dificuldades impostas pelo ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, para que a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO/MA) volte a receber o custeio mensal de R$ 30.000,00 mensais, bloqueados pela gestão anterior alegando “falta de plano de aplicação”. O projeto já foi analisado pela SES e está em processo de implantação onde serão liberados todos os recursos bloqueados pela gestão passada à CNCDO/MA.