Quem utiliza o calçadão localizado às margens do Rio das Bicas, na Avenida dos Africanos, disputa espaço com centenas de gatos que vivem na área do manguezal ou mesmo em ruas dos bairros Areinha e do Parque Amazonas.
Ao longo de toda a extensão do calçadão, são encontrados pontos de alimentação e de água para esses animais que são alimentados por moradores das proximidades e por frequentadores do local.
Nem todos os que fazem caminhada concordam com esse tipo de comportamento que tem ajudado a atrair mais gatos para o local.
Pelas fotos feitas em toda a extensão do calçadão, pode-se ver vasilhames plásticos amarrados a postes para colocação de comida e água para os gatos.
Em vários pontos, foram construídos 'condomínios' para esse felinos. Lixo e fezes estão presentes em diversas partes do local. Um ambiente propício para a proliferação de doenças.
Em relato encaminhado ao blog, alguns adeptos da caminhada diária do calçadão dizem que o problema é de saúde pública.
"Os aspectos sanitários aqui referidos envolvem questões relacionadas ao acúmulo de lixo, queima da vegetação e principalmente o crescimento desordenado da população de gatos decorrente da prática de pessoas que os alimentam diariamente", diz um trecho do documento.
Confira a íntegra do relato feito por um grupo de pessoas que fazem caminhada no calçadão.
CONDIÇÕES SANITÁRIAS DO CALÇADÃO MARGINAL AO RIO DAS BICAS, AVENIDA DOS AFRICANOS, SÃO LUIS - MA.
No presente registro fotográfico apresentamos as atuais condições sanitárias observadas ao longo do calçadão marginal ao Rio das Bicas, no trecho compreendido entre a rotatória da Capela de São Pedro e o cruzamento da Rua 48 com Avenida dos Africanos.
Os aspectos sanitários aqui referidos envolvem questões relacionadas ao acumulo de lixo, queima da vegetação e principalmente o crescimento desordenado da população de gatos decorrente da prática de pessoas que os alimentam diariamente.
Este último aspecto tem contribuído decisivamente para a rápida expansão da população deste tipo de felinos, que já se espalham em muitos grupos distribuídos ao longo das pistas, disputando espaços com os pedestres e ciclistas que as utilizam em suas atividades diárias de lazer.
Outra questão relevante diz respeito à pratica disseminada de pessoas que os alimentam com ração e sobras de comidas caseiras, mantendo ainda vasilhas com água ao pé dos postes de iluminação, favorecendo assim a proliferação de mosquitos da dengue em todo o percurso do calçadão.
Observa-se também a existência de vários abrigos construídos com a intenção de possibilitar a fixação destes animais em instalações improvisadas, sanitariamente inadequadas e higienicamente contestáveis.
Por tudo aqui explicitado e comprovado pelo registro fotográfico apresentado, solicitamos a intervenção do poder público através de suas unidades de vigilância sanitária relacionadas com os fatos aqui discriminados.
Com o verão, aumenta a temperatura e também o risco de transmissão de doenças como a dengue, zika e chikungunya, vírus que têm o mosquito Aedes aegypti como vetor.
O calor faz o ciclo de vida do mosquito se acelerar e também potencializa a multiplicação da virose dentro do mosquito, o que aumenta as chances de contágio por enfermidades.
Para entender onde estão os focos de reprodução frequentemente ignorados, e que se torna risco ainda maior durante o período das férias, destacamos que o inseto é adaptável e persistente e gosta de água limpa e parada.
Esperamos que o poder público tome providências para resolver esse grave problema de saúde pública, contendo o avanço dessa grande população de gatos no calçadão do Rio das Bicas. Pedimos, ainda, o apoio da imprensa para registrar essa situação preocupante, principalmente no momento em que se deflagra uma campanha nacional de combate ao mosquito aedes aegypti, chamando atenção para a orientação sanitária e educação das pessoas que agem em desacordo com as orientações preventivas de combate à dengue.
Desde já agradecem,
Os amigos de caminhada do Calçadão do Rio das Bicas
nessa questao resta saber qual o melhor....
ResponderExcluiros gatos do presente ou os ratos do futuro?????
Meu querido, as pessoas abandonam varios gatos diariamente la. Se tem agua, comida e casinha para eles, é graças a algumas pessoas que se sensibilizam com a quantidade de animais abandonados, e ajudam! Quer que façam o que? Matem os gatos, para que eles !cabem de uma vez? Sua reportagem é ridicula. Ao invés de fazer uma reportagem incentivando a adoção dos animais, diz que espera uma providência do poder publico, e todos nós ja sabemos que providências são essas, é óbvio q o poder vai fazer uma matança. Todos esses animais ja são vitimas da maldade humana..muitos ainda ajudam castrando alguns e botando na adoção. Mas nem todo mundo tem essa atitude, muitos so sentem peninha, e preferem que apenas dêm um sumiço em todos, e pelo o que eu entendi nessa sua reportagem furreca, vc tbm quis dizer isso.
ResponderExcluirGostei de seu posicionamento. Já o jornalista que escrevera tal matéria, deveria na reportagem cobrar da Vigilância Sanitária a melhor forma de lidar com o problema. Afinal, o Blog em questão, que tanto elogia a gestão do governador, deveria pedir uma solução eficaz pra ambas as partes( população e animais)
ExcluirEssa matéria descabida só reporta a insensatez humana, onde alguns ajudam e outros simplesmente se livram do problema. Parabéns Sylvia, finalmente alguém com voz em prol dos animais!
ExcluirConcordo com a reportagem, alguns meses depois a quantidade de gatos dobrou e os vetores de doenças também.
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