“Quem tem fé em Deus nunca é derrotado pela
tristeza, pelos problemas, pelas naturais angústias da vida”, diz Flávio Dino.
FELIZ NATAL
É tempo de agradecer, confraternizar, partilhar. E
de sonhar. As festas de fim de ano têm todos esses significados. Por isso,
inicio essa mensagem agradecendo. Em primeiro lugar, a Deus, o Verbo que se fez
carne e habitou entre nós (João, 1). E aos meus irmãos e irmãs de caminhada,
dos quais extraio enorme energia para fazer o máximo possível em favor do
Maranhão e do Brasil. Confraternizei com muitos, o ano inteiro, porque acredito
na fraternidade (solidariedade) como valor supremo que nos humaniza e nos
aproxima de Deus.
Tudo tenho feito para que a Política seja a arte da
partilha do pão para todos, e não o exercício oco de um poder autocentrado,
egoísta, anticristão. Sou movido a sonhos, alguns impossíveis, mas não me
importo com as impossibilidades transitórias: luto para superá-las. Entre esses
sonhos, está o de que um dia o Reino de Deus esteja em todos os lares, com vida
em abundância (João 10), e então o Natal realmente será pleno para todos.
Jesus nasceu, não por acaso, em uma manjedoura: para
ser exemplo para toda a humanidade de que o caminho que leva a Deus se trilha
pela simplicidade. A imagem da manjedoura improvisada entre animais e palhas
traz consigo a força transformadora da comunhão e da renovação do espírito
através das mensagens trazidas por Cristo aos homens. Deus nasceu entre nós
como nascem os mais humildes, e com Sua humildade transformou todo o mundo.
Neste Natal, que nos una o sentimento de amor ao
próximo e que sejamos, acima de tudo, instrumentos de realização da paz aos que
nos rodeiam. Que, ao contemplarmos os presépios que simbolizam este momento
(como o que está na frente do Palácio dos Leões), lembremos a mensagem que eles
nos trazem, magistralmente resumida pelo Papa Francisco na última missa em
comemoração ao nascimento de Jesus Cristo: “Contemplamos o presépio: nele, ‘o povo que andava
nas trevas viu uma grande luz’ (Is 9,1). Viram-na as pessoas simples, dispostas
a acolher o dom de Deus. Pelo contrário, não a viram os arrogantes, os
soberbos, aqueles que estabelecem as leis segundo os próprios critérios
pessoais, aqueles que assumem atitudes de fechamento. Olhemos o presépio e
façamos este pedido à Virgem Mãe: ‘Ó Maria, mostrai-nos Jesus!”
Desejo que, em todas as cidades do Maranhão, Jesus
seja visto neste Natal. E que haja alegria nos corações de todos, pois quem tem
fé em Deus nunca é derrotado pela tristeza, pelos problemas, pelas naturais
angústias da vida. A vida é maior do que todas as dores, mesmo as mais
dilacerantes. Feliz Natal!
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