Além dos ônibus, os mais de 100 homens e 30 viaturas das guarnições de todos os nove batalhões de polícia da capital e dos grupos especiais como Rotam, Batalhão de Choque e Companhia Rodoviária Estadual, realizavam incursões também nos bairros.

Mal saíram da apresentação realizada no Quartel da
Polícia Militar na última sexta-feira, 22, as viaturas equipadas com sistema de
radiocomunicação e que integravam a operação ‘Cerco Total’ já tinham o primeiro
chamado da missão. Era uma suspeita de assalto a ônibus registrada na Avenida
Beira Mar, na Praça Maria Aragão. Logo após o chamado, em dois minutos, o
reforço de outras quatro viaturas estava no local. Os suspeitos foram levados
ao Plantão Central e os passageiros puderam seguir a viagem.

Postados nas proximidades do Terminal da Praia
Grande, além de revistar os passageiros, os policiais aproveitavam o momento e
conversavam com os motoristas e cobradores que passavam pelo local. Essa era
apenas uma das ações que integravam a operação “Cerco Total”, que
simultaneamente estava sendo realizada em outras seis áreas da capital.
Além dos ônibus, os mais de 100 homens e 30 viaturas
das guarnições de todos os nove batalhões de polícia da capital e dos grupos
especiais como Rotam, Batalhão de Choque e Companhia Rodoviária Estadual,
realizavam incursões também nos bairros. Essas equipes se somavam às da operação
“Malha Rodoviária” e, como num grande “pente fino”, procuravam possíveis focos
de conflitos armados, tráfico de drogas e assaltos, com um claro objetivo: a
prevenção.

Após perguntar se o motorista tinha visto outras
barreiras e o que precisava melhorar na operação, o comandante Pereira
prontamente acatou às sugestões. “Só ontem fui parado duas vezes. Agora acho
que precisa revistar as bolsas das mulheres e também tem que fazer isso
sempre”, afirmou Demi.
Sugestão dada, missão cumprida. Além da revista completa
nos ônibus, a Operação “Cerco Total” será realizada todos os finais de semana
em São Luís. Ela reforçará o policiamento ostensivo preventivo e, caso
necessite, repressivo, nos locais de maior aglomeração de pessoas e veículos,
dentro do que foi previamente mapeado como ponto vulnerável à criminalidade na
capital.
Apoio Popular

“A gente precisa disso há muito tempo, temos medo
das ruas e é muito bom ver a polícia aqui. Quero que venham sempre”, declarou o
comerciante.
Cleia Mendes, também moradora do Bairro de Fátima,
estava de carona quando o carro dos amigos foi parado e vistoriado. Ela não se
incomodou com a abordagem. “De forma alguma isso é um transtorno. Moro aqui há
12 anos e precisamos sim desse acompanhamento da polícia”, explicou.
De acordo com o Coronel Pereira, as abordagens a
pessoas e veículos serão o mais ostensivas possível. “O policial deve respeitar
o cidadão, mas precisaremos revistar e averiguar o maior número de pessoas e
veículos que conseguirmos”, explicou.
Nova realidade

Além disso, a aquisição de novos equipamentos, como
rádios de comunicação, 30 modernas viaturas permitiram a realização das
operações.
“Elas são muito boas, facilita o nosso trabalho e a
gente consegue dar respostas à população”, afirmou o recém –nomeado soldado
Francisco Arruda. Ele que já trabalhou como guarda municipal, afirma estar
feliz na nova profissão e sonha colaborar sempre com a segurança da população.
“Sempre foi um sonho e consegui realiza-lo agora. Já fui guarda municipal e
agora quero seguir sempre na carreira de segurança pública, quero servir à
nossa população”, declarou.
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