Depois
do pedido de prudência do PSDB, Globo usa dois de seus editores para também
transmitir a mensagem de que não há razões para prender Lula.
Depois
de incitar o golpe e o ódio político, tucanos e família Marinho pedem paz; na
semana passada, após a ação da Lava Jato contra Lula, Globo passou a ser alvo
da fúria e da indignação popular
Do Brasil 247
(com acréscimos)
Dois nomes da Globo ecoaram pelas redes
sociais um recado das Organizações da família Marinho: não há sentido no pedido
de prisão preventiva do ex-presidente Lula.
Diego Escosteguy, editor chefe da Época,
disse que "a fragilidade do pedido de prisão de Lula atrapalha a Lava
Jato". "O pedido de prisão preventiva de Lula apresentado pelo MP de
SP é extremamente frágil. Uma coisa é a qualidade da denúncia sobre os crimes
atribuídos ao ex-presidente; outra, a qualidade do pedido de prisão. Há
indícios consistentes de autoria e materialidade dos crimes descritos na
denúncia. Mas - repito - são frágeis os que fundamentam a prisão", afirmou
ele no Twitter.
A jornalista Monica Waldvoguel, fez
coro, também através do microblog: "Sem pé nem cabeça. Sem fundamento, sem
cabimento. Esperemos que haja juízes sensatos em SP". Criticada por
seguidores, ela manteve sua posição: "Simplesmente não faz sentido.
Justiça não pode ser luta política para ninguém. Nem o Moro que tem o esquema
todo na cabeça fez isso", afirmou.
Opinião
Na opinião do blog, a Globo já sentiu
que uma prisão de Lula poderia incendiar de vez o país, às vésperas de
protestos contra o governo, no próximo domingo (13). A Globo e outros veículos
de comunicação que apoiam o ‘golpe’ sentiram o peso da militância que está de
prontidão para defender o governo, principalmente após a condução coercitiva do ex-presidente
Lula.
Uma prisão de Lula ocasionaria uma
avalanche de protestos violentos por todo o país. O próprio governo e o PT já
convenceram os movimentos sociais e entidades a não realizarem protestos contra o impeachment e o 'golpe' no domingo para evitar confronto com opositores.
A orientação é para que os protestos em
apoio ao governo e contra o golpe seja realizados no domingo (20).
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