
Por Cunha Santos
Sarney foi buscar em Winston
Churchill uma frase para se defender das acusações do ex-presidente da
Transpetro, Sérgio Machado. A frase: “Democracia é quando de madrugada, ao
ouvirmos o toque da campainha, sabemos que é o leiteiro, não a polícia”.
Infelizmente para alguns
adversários de Sarney, como o ex-governador José Reinaldo Tavares, que acabou
algemado, não era o leiteiro; era a polícia mesmo. Infelizmente, para outro
adversário de Sarney, o ex-governador Jackson Lago, não era o leiteiro; era o
oficial de Justiça.
E no artigo há ainda outras
pérolas, como quando diz que “O poder Judiciário se tornou refém da opinião
pública”. Claro que para muita gente seria muito melhor se permanecesse refém
da classe política, pois de decisões tomadas em torno de alguns processos, como
o de Fernando Sarney, decorrente da Operação Boi Barrica, e o de Jorge Murad,
decorrente da dinheirama da Lunus, até Deus duvida.
E Sarney ainda diz que as raízes
da delação de Sérgio Machado contra ele estão na política do Maranhão. Opa! Mas
porque será que um sujeito tão corrupto quanto Sérgio Machado tinha acesso tão
franco à residência do inocente José Sarney, a ponto de grava-lo e regrava-lo
sem nenhum susto?
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