No ranking trimestral da
Comissão de Controle Administrativo e Financeiro do Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP), que avalia o cumprimento do Portal da Transparência
do Ministério Público brasileiro, o MPMA ficou na 29ª posição, ou seja, é o
terceiro que mais sonega informações sobre compras e licitações.

Do Blog Marrapá

No ranking trimestral da
Comissão de Controle Administrativo e Financeiro do Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP), que avalia o cumprimento do Portal da Transparência
do Ministério Público brasileiro, o MPMA ficou na 29ª posição, ou seja, é o terceiro que mais
sonega informações sobre compras e licitações.
A posição não chega a
surpreender diante do caos e da politicagem que se transformou o MPMA na gestão
de Regina Rocha, tia do deputado federal Hildo Rocha e escolhida por anos pela
ex-governadora Roseana Sarney.
A começar pelo caso mais
escandaloso da gestão Rocha: o prédio das Promotorias de Justiça da Capital, o
famigerado “Espeto de pau”, que consumiu milhões em recursos do contribuinte
maranhense, mas nunca ficou pronto.
Neste ano, foi inaugurada uma
nova sede da PGJ na Avenida Carlos Cunha, no bairro do Jaracati, ao lado do
“Espeto de pau”. Ficou pronta três anos depois do prazo de entrega e custou
mais de R$ 50 milhões, o dobro do valor inicial.
Apesar do atraso de três anos
para a entrega do prédio, não há informações de que o Ministério Público do
Maranhão tenha acionado a Dimensão Engenharia para cumprir com o cronograma
estabelecido no contrato.
Além disso, Regina Rocha por
muito tempo se fez de cega, surda e muda diante das graves suspeitas de
corrupção relacionadas aos governos de Roseana Sarney (PMDB). Até por ofício, o
Ministério Público do Estado tem o dever de dar encaminhamento à pilha de
denúncias que se amontoam nos arquivos do órgão e dar exemplo de transparência.
O que não tem ocorrido.
O ranking, divulgado desde julho
de 2014, é fruto do trabalho realizado pela Comissão de Controle Administrativo
e Financeiro do CNMP (CCAF), que verifica, via de regra, a cada três meses, se
os sites das unidades do Ministério Público da União e dos Estados estão
cumprindo disposições das Resoluções CNMP nº 86/2012, 89/2012 e 115/2014. As
normas dispõem sobre o Portal da Transparência do MP e a regulamentação da Lei
de Acesso à Informação no âmbito do Ministério Público. Periodicamente, a
Comissão apura o atendimento aos 253 itens do Novo Manual do Portal da
Transparência, cujo lançamento ocorreu em 2015.
Neste ranking também é incluída
a avaliação do Conselho Nacional de Justiça e de outros órgãos de investigação
e controle.
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