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atual prefeito, Clécio Luís (Rede), tenta se reeleger em uma chapa cuja
candidata a vice, Telma Nery, é do DEM e em coligação de siglas com espectros
ideológicos diferentes
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Prefeito Clécio Luís (Rede) é candidato á reeleição |
Igor Gadelha,
O Estado de S. Paulo
A eleição deste ano em Macapá (AP) terá
uma aliança inusitada entre partidos da esquerda e da direta. O atual prefeito,
Clécio Luís (Rede), tenta se reeleger em uma chapa cuja candidata a vice, Telma
Nery, é do DEM e em coligação de siglas com espectros ideológicos diferentes,
como PCdoB, PSDB e PSC. O PSOL o apoia informalmente.
É a primeira vez que esses partidos se
aliam formalmente na cidade. O objetivo é derrotar o grupo do ex-senador José
Sarney (PMDB), que lançou Gilvam Borges (PMDB) como candidato. Borges terá como
cabo eleitoral o atual vice-prefeito, Allan Sales (PPS), que rompeu com o
prefeito em julho.
A aproximação entre as siglas que hoje
apoiam Clécio em Macapá começou na eleição de 2012. Na época, ele era do PSOL.
No 2.º turno, o então candidato do DEM a prefeito de Macapá, o hoje senador
Daniel Alcolumbre, declarou apoio informal a Clécio, assim como parte dos
integrantes do PSDB.
Em 2014, foi a vez do grupo de Clécio
apoiar Alcolumbre na sua eleição ao Senado. Com isso, conseguiram derrotar Gilvam
Borges, candidato de Sarney. “Nossas alianças têm o objetivo de derrotar o
grupo dos Sarney”, disse o atual prefeito de Macapá.
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