

Uma
decisão do desembargador Guerreiro Junior, do Tribunal de Justiça do Maranhão,
de julho deste ano, garantiu a retomada da área ao Governo do Estado, por
identificar vícios e irregularidades no contrato de ocupação da ASCEM. Em
março, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) já havia notificado a Associação
para desocupação. Isso ocorreu, para além dos problemas identificados no contrato,
com a intenção de que o Governo do Estado pudesse utilizar o espaço para
finalidades de interesse público.
A
Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep) acompanhou o processo de
desocupação, que aconteceu de forma ordeira e tranquila.

O
procurador Geral do Estado, Rodrigo Maia, explica que ainda que o Governo do
Estado reconheça a importância da ASCEM e que o Parque Independência abrigue,
uma vez ao ano, um evento de impacto (a Exposição Agropecuária do Maranhão -
Expoema), a área deverá ser melhor aproveitada ao garantir moradia digna a mais
de 2 mil famílias maranhense.
“Mais uma vez estamos retomando um espaço
público, de domínio do Estado, que vai ser utilizado para finalidades que
atendam com mais ênfase e amplitude os interesses públicos. Nada contra a
Associação, mas era um espaço que ficava praticamente ocioso o ano todo, usado
uma vez por ano no período de alguns dias, que o Estado agora dará uma
finalidade mais condizente”, Rodrigo Maia.
Minha Casa, Meu Maranhão
O
Governo do Maranhão já está na fase de pré-qualificação de empresas do ramo de
construção civil, que deverão apresentar propostas para construção de 2.048
unidades habitacionais para servidores públicos do Estado do Maranhão,
localizado do Parque Independência.
“Ao
assumir a gestão, o governador Flávio Dino percebeu que esta área estava, não
diria em desuso, mas subutilizada, e, tendo o Maranhão um grande déficit
habitacional, demandou a Secid (Secretaria de Estado das Cidades e
Desenvolvimento Urbano) a elaborar um projeto. Serão 2.048 unidades
habitacionais, de preferência para atender os servidores públicos do estado”,
informou Cauê Aragão, chefe da assessoria jurídica da Secid, que também
acompanhava a desocupação.
O
edital prevê a construção de oito condomínios independentes com 256 moradias
cada, sendo cinco condomínios com apartamentos de 51m² e três condomínios com
apartamentos de 65m².
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