O governador Flávio Dino votou na manhã
deste domingo (02) em uma escola do Olho D’água, São Luís. Acompanhado da sua
esposa Daniela Lima, ele conversou com a população, ouviu elogios pelo esquema
de segurança montado para as eleições e reforçou que as seções eleitorais estão
funcionando normalmente, assim como os ônibus. “Há a garantia que a cidadania
vai ser exercida plenamente na nossa capital e em todo o nosso Estado”,
pontuou.
O Governo do Maranhão destacou 7,5 mil
policiais para garantir uma eleição tranquila. As equipes estão distribuídas
nos 217 municípios maranhenses, sendo o reforço mais intensivo em cidades com
registro de atos violentos. Completam a equipe força-tarefa efetivo da Guarda
Municipal e das Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica. O trabalho
inclui monitoramento de pontos suspeitos, abordagens a veículos e pessoas,
rondas nas ruas, terminais de integração e locais onde há sessões de votação.
“Estou aqui com muita alegria, acompanhando
esse processo eleitoral, vendo que ele está transcorrendo normalmente, e dando
a minha palavra de apoio à democracia, as eleições, para que tudo corra bem
durante esse dia não só em São Luís, mas em todo o estado”, disse Flávio Dino.
O governador ressaltou, ainda, que o
Governo do Estado mobilizou todos os policiais, agentes penitenciários e toda a
equipe das Forças de Segurança para garantir a normalidade das eleições. “Nós
estamos contando também com o auxílio das Forças Armadas, do Tribunal Regional
Eleitoral e do Tribunal Superior Eleitoral, e houve esse deferimento. De modo
que é também uma atividade de suporte, e nós estamos assistindo isso. Eleições
que estão transcorrendo em paz”, observou.
Ele comentou, ainda, que o Brasil
apresenta índices preocupantes que merecem uma análise, sobretudo em relação à
presença do crime organizado no país inteiro. “Nós tivemos casos inclusive de
candidatos assassinados em outros estados, notadamente Goiás e Rio de Janeiro,
houve tentativas em praticamente 16 estados”, comunicou.
O governador explicou que há, nas
eleições de 2016, uma presença inédita das Forças Armadas pós-redemocratização
em praticamente 10%, exatamente em razão do crescimento dessa influência do
crime organizado nas eleições.
“Esse é um aspecto muito grave, que
demanda exatamente uma ação firme e cotidiana, inclusive do Governo Federal. A
temática da segurança não é apenas dos estados, na medida em que um processo
eleitoral é contaminado, inclusive, com a presença de candidatos ligados às quadrilhas
e facções criminosas, como nós assistimos em outros estados do país. É claro
que nós temos uma questão bastante grave a tratar”, ressaltou.
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