Inseguros,
funcionários dizem que a Big Ben está passando por uma crise.
A suspeita é que a situação da Big Ben esteja relacionada ao processo de venda da marca. As negociações foram divulgadas na revista Valor em junho deste ano.
por Jorge
Cosme
do site LeiaJá
Falta de
remédios importantes, prateleiras de remédios vazias, previsão vaga ou ausente
para reposição e insegurança de funcionários. Este é o retrato atual das
diversas unidades das farmácias Big Ben, rede que tem mais de 250
estabelecimentos no Norte e no Nordeste do Brasil.
A reportagem
do LeiaJá visitou unidades em vários bairros de zonas diferentes do Recife. Em
todas, a situação é semelhante. Uma lista de remédios importantes ou mais vendidos
está em falta em todas as farmácias – ou estão disponíveis apenas em algumas
poucas dosagens. É o caso da Neosaldina, Neosoro, Losartana e Rivotril.
Quando
indagados, alguns funcionários disseram que tais remédios sempre são vendidos
na Big Ben, mas que acabaram. Em quatro unidades, eles afirmaram não haver
previsão para reposição, e em duas outras a resposta é que a previsão é
fevereiro de 2017. Alguns funcionários, em reserva, alegaram que a crise havia
chegado à empresa.
A suspeita é
que a situação da Big Ben esteja relacionada ao processo de venda da marca. As
negociações foram divulgadas na revista Valor em junho deste ano. Na época,
estava prevista a aquisição da empresa nos dias subsequentes pela Extrafarma,
do grupo Ultra. Em novembro, uma nova nota dizia que o grupo continua de olho
no mercado farmacêutico e poderia levar a rede Big Ben, da Brasil Pharma.
A situação não
é exclusiva de Pernambuco. No Pará, de onde a empresa é originária, as dezenas
de farmácias estão com prateleiras vazias e sem reposição do estoque. Os
funcionários também não sabem informar o que vai ocorrer.
O abandono é
possível ser observado mesmo na capital Belém, onde a marca chegou a patrocinar
o Remo e o Paysandu, maiores times de futebol do Estado, incentivou atividades
turísticas e culturais, distribuiu verbas publicitárias em diversas
plataformas.
Isso colocou a
família Aguilera, fundadora da rede, entre as mais conhecidas e ricas do
Estado. O crescimento na cidade chegou a ser tanto que a empresa virou uma
espécie de pequeno shopping center, com venda de produtos diversos e praça de
alimentação.
A reportagem
tentou contato com a assessoria da Big Ben, mas até para isso encontrou
dificuldade. A Scritta Comunicação, que faz a assessoria da Brasil Pharma,
disse que não trabalha mais com a Big Ben. A nova assessoria, que disse
trabalhar isoladamente com a Big Ben e não com um grupo, estava com a assessora
responsável em recesso. O LeiaJá também tentou contato com Roger Aguilera,
filho do fundador e que já esteve envolvido com o marketing da rede, mas ele
não atendeu aos telefonemas.
Com
colaboração de Antônio Carlos, do LeiaJá Pará
Acho uma pena pq era uma farmácia MUITO BEM ABASTECIDA de medicamentos,produtos de beleza e alguns materiais de conveniência e o melhor,tinha um bom preço tanto para medicamentos qto para o restante dos produtos. Acho lamentável!!! Lorena Birtmann
ResponderExcluirA sociedade pernambucana vai perder bastante com esta "quebra" desta rede de farmácias,pois era SUPER PRÁTICO a ida lá,pois nós podíamos comprar remédios,cosméticos,bombons e mais...em um só lugar!UMA PENA!!!
ResponderExcluirQue a Empresa consiga se reerguer e daqui há algum tempo retorne com FORÇA TOTAL!!!
ResponderExcluirEm comparação com outras redes de farmácias, eu considerava a de MELHOR PREÇO, os produtos de conveniência eram razoáveis mas,os medicamentos eram IMBATÍVEIS !!!
ResponderExcluirA sociedade pernambucana vai perder bastante com esta "quebra" desta rede de farmácias,pois era SUPER PRÁTICO a ida lá,pois nós podíamos comprar remédios,cosméticos,bombons e mais...em um só lugar!UMA PENA!!!
ResponderExcluirAqui em Alagoas fecharam todas as lojas. Li que no Ceará tbm fecharam todas. Lamentável
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