*Por Robson
Paz
A gestão
pública é, por sua complexidade, um permanente desafio. Maior ainda na quadra
atual vivida pelo Brasil, que enfrenta uma das mais agudas crises de sua
história. No Maranhão, os obstáculos são ainda mais exponenciais. Além do
ambiente hostil da economia nacional, há um passivo de meio século de negação
de políticas públicas para a maioria da população. Por isso mesmo, as
conquistas nos últimos dois anos, especialmente no combate à desigualdade, tem
significado superlativo.
São crianças e
adolescentes que passaram a ser vistas pelo Estado. Mais de 1 milhão de alunos
recebem incentivo financeiro para adquirir material escolar. As escolas passaram
a ter ambientes dignos e mais de 300 foram reformadas. Outras 62 completamente
reconstruídas e centenas estão sendo levantadas pelo governo, por meio do
programa Escola Digna, que substitui escolas de taipa e palha por prédios de
alvenaria.
As procissões
de ambulâncias cedem espaço para o atendimento humanizado e regional idealizado
pelo ex-governador Jackson Lago. Agora, posto em prática pelo governador Flávio
Dino com a conclusão e pleno funcionamento de cinco hospitais de média e alta
complexidade, que atendem quase metade da população maranhense, nos municípios
de Pinheiro, Caxias, Imperatriz, Santa Inês e Bacabal. Outras milhares de
pessoas são atendidas pela Força Estadual de Saúde, cuja atuação nos 30
municípios mais pobres do estado reduziu os índices de mortalidade infantil e
de mortalidade materna em 47,5% e mais de 83,9%, respectivamente.
Assistência
que chegou também aos pequenos produtores com as Feiras de Agricultura Familiar
e Agrotecnologia (Agritecs), crédito rural e Sistemas Integrados de Tecnologia
(Sistecs). Conhecimento e apoio técnico, que amplia a produção familiar gerando
mais renda e inclusão.
Nestes dois
anos, o governador Flávio Dino já contratou 2.500 novos policiais. A frota foi
reestruturada com a aquisição de 400 novas viaturas. Investimento em tecnologia
com laboratórios de tecnologia contra a lavagem de dinheiro e de genética
forense. O resultado tem sido a progressiva redução nos índices de
criminalidade. Menos crimes violentos, menos assaltos a ônibus e a bancos. Mais
apreensão de armas e de drogas.
No momento em
que a maioria dos estados parcelou ou deixou de pagar seus servidores, fechou
unidades de saúde e restaurantes populares, o Maranhão ampliou o acesso a
direitos e aos serviços públicos. A rede de restaurantes populares, com
alimentação saudável ao preço simbólico de dois reais, foi ampliada em mais de 100%
e chegou aos municípios de Lago da Pedra, Chapadinha, Pedreiras, Grajaú, Zé
Doca, Açailândia.
Os servidores
foram pagos em dia e o 13º salário antecipado. Só neste fim de ano, com os
salários dos mais de 110 mil servidores foram injetados na economia do Maranhão
R$ 800 milhões. Some-se a este montante mais R$ 60 milhões que serão investidos
no Bolsa Escola, no início de 2017. São recursos que movimentarão a economia do
Estado garantindo e gerando novos postos de trabalho contribuindo para o ciclo
de justiça social e oportunidade para todos.
*Radialista, jornalista. Subsecretário de
Comunicação Social e Assuntos Políticos
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