A Operação Descontrole é
resultado de investigação da Força-Tarefa da Operação Lava-jato no Estado do
Rio de Janeiro e mira Jonas Lopes, presidente da Corte responsável por julgar
as contas do Estado
Fabio Serapião, Fausto Macedo e Julia
Affonso
O Estado de São Paulo
A Polícia Federal, em ação conjunta com
o Ministério Público Federal, realiza na manhã desta terça-feira, 13, a
operação Descontrole que apura possíveis crimes de corrupção passiva e lavagem
de dinheiro praticados pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do
Rio de Janeiro, Jonas Lopes. Quarenta policiais federais cumprem 10 mandados de
busca e apreensão e 03 mandados de condução coercitiva expedidos pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ).
A Operação Descontrole é resultado de
investigação da Força-Tarefa da Operação Lava-jato no Estado do Rio de Janeiro.
Jonas Lopes foi um dos levados coercitivamente para depor na PF.
De acordo com delação do executivo
Leandro Andrade da Odebrecht, revelada pelo Fantástico, Jonas Lopes teria pedido dinheiro para
aprovar o edital de concessão do Maracanã e as contas da linha 4 do metrô.
Segundo o programa da Rede Globo, em 2013,
Wilson Carlos, então secretário de Governo de Sérgio Cabral avisou a
empreiteira que o edital do Maracanã havia sido enviado ao TCE e que a empresa
deveria procurar Jonas Lopes.
Segundo Leandro Azevedo, Jonas Lopes e e
ele teriam acertado o pagamento de R$ 4 milhões em quatro parcelas de R$ 1
milhão. A “contrapartida era absolutamente clara”, afirmou o delator, em troca
do pagamento, o TCE aprovaria o edital da concessão do Maracanã.
A primeira parcela teria sido paga em 10
de fevereiro de 2014 ao filho de Jonas Lopes, Jonas Lopes de Carvalho Neto, no
escritório de advocacia dele, no Centro do Rio.
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