Segundo estado, mortes ocorreram na
madrugada desta sexta (6).
Bope e PM estão no local, diz Secretaria
de Justiça e Cidadania.
Do G1 RR/Estadão
Ao menos 33 presos morreram na madrugada
desta sexta-feira (6) na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior de Roraima,
informou a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc). O governo só informou as
mortes e ainda não divulgou mais detalhes.
De acordo com nota da secretaria, o
Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Militar (PM) estão na
unidade que fica na BR-174, na zona Rural de Boa Vista. A pasta informou ainda
que a situação está sob controle na unidade.
Alerta
emitido pelo Amazonas
Na terça-feira (3), o Amazonas emitiu
alerta para Roraima no intuito de avisar sobre possíveis confrontos entre
presos nas unidades do estado. No domingo (1º), 56 presos foram mortos durante
uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus.
Confronto
de facções
Em outubro, 10 detentos morreram na
unidade durante um confronto de duas facções rivais e familiares foram feitos
reféns. Alguns detentos foram queimados
e outros decapitados. O número de mortos colocou Roraima em 9º no ranking de
mortes violentas em presídios, conforme levantamento do G1.Na época, a polícia
apontou 50 suspeitos.
Mais
de 1,4 mil presos
A Penitenciária Agrícola de Monte Cristo
é a maior unidade prisional de Roraima e até outubro abrigava mais de 1,4 mil
presos, o dobro da capacidade. O presídio é administrado pelo próprio estado.
Em nota, a pasta diz que a o Batalhão de
Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar está no local. O governo
"esclarece que a situação está sob controle e que o Bope (Batalhão de
Operações Especiais) da PMRR (Polícia Militar) está nas alas do referido presídio".
Em outubro, na mesma penitenciária, uma
rebelião provocada por briga entre o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando
da Capital (PCC) deixou pelo menos 10 presos mortos. Três das vítimas teriam
sido decapitadas, e sete teriam tido os corpos queimados em uma grande fogueira
no pátio da unidade.
Todos os mortos seriam integrantes da
facção Comando Vermelho, que domina cerca de 10% do presídio. Os outros 90% são
controlados pelo grupo rival Primeiro Comando da Capital.
Até junho passado, PCC e CV eram aliados
na disputa pelo controle do tráfico na fronteira com o Paraguai.
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