LUCAS
VETTORAZZO
NICOLA
PAMPLONA
Folha
de São Paulo
O confronto começou por volta das 15h30,
primeiro com o estouro de fogos de artifício e depois com muitas bombas de gás
de pimenta.
O prédio da Alerj está cercado por
grades e protegida por forte aparato policial desde o final de 2015, quando
começaram a ser debatidas medidas para enfrentar a crise financeira do estado.
A oposição chegou a pedir a suspensão
dos trabalhos, mas não foi atendida pelo presidente da Casa, Jorge Picciano
(PMDB).

A oposição tem alongado seus discursos
no intuito de retardar o fim das avaliações, que estão trancando a pauta de
votações e impedem o debate sobre a Cedae.
"A privatização da Cedae tem como
único objetivo salvar o governo Pezão. Não é para salvar o Rio", acusou o
deputado Marcelo Freixo (PSOL), alegando que trata-se de uma empresa lucrativa.
"É necessário que se encontre uma
solução para o pagamento de salários e a retomada de serviços", defendeu o
deputado Rafael Picciani (PMDB).
O projeto de lei permite ao governo usar
as ações da Cedae como garantia para tomar novos empréstimos, no valor de R$
3,5 bilhões.
A venda da empresa é também uma condição
para que o Rio esteja apto a negociar com a União um acordo de recuperação
fiscal.
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