Flávio Dino defende união da esquerda em
torno de um objetivo: em tempos de crise, priorizar os serviços públicos e o
acesso a direitos
![]() |
Do governador Flávio Dino, em visita ao ex-presidente Lula: "Precisamos retomar a ideia de que o Brasil não é programado para o fracasso" (Foto: Ricardo Stuckert) |
O governador do Maranhão, Flávio Dino
(PCdoB), esteve nesta sexta-feira (31) na sede do Instituto Lula, em São Paulo,
onde se reuniu com o ex-presidente e conversou sobre temas ligados à crise
institucional por que passa o país e quais as soluções a buscar para deixar a
retração sem penalizar aqueles em situação econômica mais precária.
"Vim para falar e ouvir do ex-presidente
Lula sobre formas para retomar a trajetória de desenvolvimento com justiça
social. No quadro atual, de crise profunda das instituições, é preciso buscar
uma solução que seja positiva para a maioria do povo. Precisamos retomar a
ideia de que o Brasil não é programado para o fracasso", explicou o governador.
Dino e Lula falaram também de um ponto
de vista que têm em comum, sobre o que é prioridade atualmente dentro do fazer
político de esquerda.
"O fundamental é garantir que os poucos recursos
públicos disponíveis em uma conjuntura de crise sejam aplicados na direção
correta, priorizando os serviços públicos e o acesso a direitos. Este deve ser
o núcleo programático da esquerda no Brasil, reabrir a porta aos direitos.
àqueles que mais precisam."
O governador exemplificou como a teoria
se transforma em prática em sua administração no Maranhão. Hoje, o salário
inicial de um professor da rede pública do Estado é de R$ 5,3 mil (regime de 40
horas semanais), o maior valor do Nordeste e um dos maiores do país. Em tempos
de crise que deterioram e reduzem o raio de ação do serviço público, o Maranhão
tem caminhado na rota oposta.
"Temos conseguido manter os serviços
públicos funcionando e aprimorando a sua qualidade, ainda que ampliando as
ações. Ao mesmo tempo que já reformamos 547 escolas, construímos mais de 200
unidades novas. Estamos caminhando na direção do verdadeiro desenvolvimento,
que tem que ser inclusivo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário