O governador Flávio Dino (PCdoB) manifestou descontentamento com o ataque à
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ele lembra que até a ditadura militar
conviveu com a CLT.
O governador, que sempre foi um defensor da taxação das grandes fortunas,
ressaltou que, enquanto rendas do grande capital têm privilégios, rendas do
trabalho são reduzidas com reformas regressivas.
Para ele, aumentar a desigualdade social é a pior das violências que pode
se cometer em um País já tão injusto.
Dino manifestou preocupação com o crescimento do Partido da Antipolítica.
As considerações do governador foram feitas depois que a Câmara aprovou o texto-base da reforma trabalhista, na noite de
quarta-feira (26).
Leia a íntegra do que disse o governador nas redes sociais
Aumentar a desigualdade social é a pior das
violências que pode se cometer em um País já tão injusto.
No Brasil, enquanto rendas do grande capital gozam
de privilégios únicos no Mundo, rendas do trabalho são reduzidas com reformas
regressivas.
Não podemos viver felizes em um país em que 1% tem
tudo e 99% retrocedem em direitos e cidadania.
Não são modernas medidas que coisificam pessoas,
aumentando a sua sujeição ao poderio econômico. Isso é arcaico, atrasado.
Economia brasileira já viveu muitos ciclos de
crescimento mantendo as leis trabalhistas. Até a ditadura militar conviveu com
a CLT.
Quanto mais medidas de confronto, teremos menos
democracia e maior crescimento do Partido da Antipolítica.
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