A ação de hoje cumpre apenas mandados de busca
e apreensão e tem sustentação em informações da delação premiada da Odebrecht.
Um dos alvos de busca é o advogado Bruno Mendes, que seria ligado ao senador
Renan Calheiros
Beatriz Bulla, Fábio Fabrini e Fabio
Serapião
O Estado de São Paulo
A Polícia Federal deflagrou na manhã
desta sexta-feira, 28, operação que mira políticos que estão sob investigação
no Supremo Tribunal Federal. A Operação foi solicitada pela Procuradoria-Geral
da Republica (PGR) e autorizada pelo
ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação de hoje cumpre apenas mandados de
busca e apreensão. Um dos alvos de busca é o advogado Bruno Mendes, que seria
ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB). Mendes já ocupou o cargo de assessor
parlamentar de Calheiros.
A investigação que deu origem à operação
utilizou informações da delação de Sérgio Machado. Bruno Mendes foi gravado em
uma das conversas do ex-presidente da Transpetro entregues à Lava Jato.
A operação é um desdobramento da
Satélites, deflagrada pela PF em 21 de março tendo como alvo pessoas ligadas
aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Eunício
Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
À época, em nota, a PF informou a
Satélites foi a primeira vez em que se utilizou informações dos acordos de
colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht. Os
acordos foram homologados pelo STF máxima em janeiro deste ano.
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