Uma das vítimas é a
especialista técnica em telecomunicações, Rosália Bordalo, de 49 anos; acidente
aconteceu nessa terça-feira (16)
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Acidente foi na Curva das Cruzes Verdes entre Uspallata e Polvaredas, no
Chile.
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Um grave acidente de trânsito, envolvendo uma van e um
caminhão provocou a morte de dois maranhenses e outras duas pessoas, ontem, na
Curva das Cruzes Verdes entre Uspallata e Polvaredas, no Chile.
Os maranhenses foram identificados como Rosália Bordalo, de 49 anos, e
Paulo Trajano, que residiam em São Luís.
Outras três pessoas perderam a vida no acidente, Javier Mercado, 41 anos,
que conduzia a van, a quarta vítima, foi identificada como Marai Trajaner e
outra brasileira, Socorro Daschadas, 62 anos.
De acordo com as primeiras informações, o motorista do caminhão teria
feito uma manobra arriscada, invadindo a pista oposta da estrada e se chocando
fortemente com a van, onde estavam os maranhenses, que vinha no sentido
contrário, com seis passageiros.
Segundo amigos de Rosália Bordalo, uma das vítimas do acidente, ela era
especialista técnica em telecomunicações e trabalhava na Embratel, na
capital maranhense. Ela estaria passando férias no Chile. Rosália não tinha
filhos.
Confira o relato de uma das testemunhas do acidente, identificada como
Bebo Iannelli:
Bebo Ianelli foi o primeiro a chegar ao local e tentou salvar as vítimas |
"O caminhão nos passou a 120, 130 km. A 600 metros, mais à
nossa frente, encontramos o caminhão virado, muita poeira. Paramos ao lado da
outra combi, que era da mesma empresa que vinha a alguns metros mais atrás. A
primeira coisa que fiz foi ir ver quem estava vivo, eu gritei: Alguém me ouve?
E só uma pessoa foi a que me respondeu que foi o motorista do caminhão. Um par
de minutos mais se ouviu o acompanhante da combi. Subi com outras pessoas para
o caminhão, para entrar na combi e, com ajuda de outras pessoas, conseguimos
tirar o motorista do caminhão. Com grades quebramos a porta e o portão da combi
para poder entrar e libertar as pessoas que estavam lá dentro. No que diz
respeito à mulher brasileira que estava desmaiada, reagiu. A mulher que estava
por trás dela, Rosália Boldalo, olhou para mim eu lhe falei, eu perguntei o
nome dela... disse-lhe que ficasse tranquila que já vinha ajuda e a única coisa
que fez foi fechar os olhos. Foi estranho, só tentei ajudar e dar uma mão. Acho
que essas imagens vão ficar na minha cabeça ver aquela mulher, aquele olhar, o
motorista da combi, um senhor deitado, ver minhas mãos com sangue, ver minha
calça e casaco com sangue. Essas imagens vão me dar voltas e voltas.. Para
sempre”.
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