Senador
é acusado por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos da
usina de Belo Monte
Julia Lindner, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O relator da Operação Lava
Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, determinou nesta
sexta-feira, 9, a prorrogação por mais 60 dias do inquérito contra o senador
Edison Lobão (PMDB-MA). Lobão é acusado pelos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro.
Fachin acatou pedido do procurador-geral
da República (PGR), Rodrigo Janot, que quer mais dois meses para concluir
diligências pendentes na investigação, entre elas o depoimento de Lobão.
A investigação contra o senador foi
aberta em março do ano passado. Lobão é acusado de receber dinheiro desviado de
contratos da construção da usina de Belo Monte a Lobão, quando era ministro de
Minas e Energia, entre 2008 e 2015, durante os governos de Luiz Inácio Lula da
Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT.
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