Em conversa com o jornalista e
radialista Gilberto Lima, ao vivo, no facebook, a delegada Viviane Azambuja,
que comanda o Departamento de Feminicídio da SHPP, revelou que Weslayne Correa,
que foi sequestrada e baleada pelo ex-companheiro, esteve na Delegacia Especial
da Mulher (DEM), na última quarta-feira (4), para fazer registro de ocorrência
contra Eliézer da Cunha Reis.
Segundo a delegada, Weslayne estava em
busca de medidas protetivas porque, na manhã de quarta-feira (4), seu
ex-companheiro tentou sequestrá-la. “Ele tentou entrar à força no carro dela,
mas não conseguiu. De imediato, ela procurou a delegacia para registrar
ocorrência e pedir medidas protetivas. Foi feito o encaminhamento e estávamos
aguardando a determinação judicial”, disse a delegada.
Na quinta-feira (5), Eliézer Reis voltou
a por em prática o plano de matar a ex-companheira. Ele conseguiu uma arma de
fogo, alugou um carro e partiu para sequestrar Weslayne no fim da tarde. Com a
arma apontada para a cabeça dela, o criminoso a jogou para dentro do carro,
levando-a para o motel Wall Street.
De imediato, uma irmã da vítima, que
presenciou o sequestro, entrou em contado com o CIOPS. Foi passada a informação
que o veículo teria adentrado um dos motéis na região do Bairro Areinha. O
casal foi encontrado em um dos quartos do motel Wall Street.
Ao tentarem arrombar a porta, os
policiais receberam o alerta de Weslayne para que não entrassem porque ele
estava com a arma apontada para a cabeça dela. Cercado, o criminoso exigiu a
presença de alguém da imprensa.
Depois de muita negociação, inclusive
com a presença de um repórter de TV, Eliézer disse que se entregaria, mas sempre
mantendo Weslayne como escudo. No momento em que ele esboçou movimento para se
entregar à polícia, disparou dois tiros na cabeça da mulher e se atirou no
chão.
Welayne foi socorrida com vida e levada
para o Socorrão 1, onde foi submetida à cirurgia e está em coma induzido.
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