Assim como na primeira operação que
prendeu membros de comando do governo Roseana acusados por desvio de dinheiro
para compra de cestas básicas para municípios atingidos pela seca, a prisão de
Carlos Roberto Lima (Coronel Betão), ex-secretário do Gabinete Militar do
governo passado, silenciou o grupo Sarney.
O escândalo foi descoberto no bojo da
Operação Torrentes – denominada Círculo de Fogo –, que apura desvio de recursos
públicos federais e corrupção envolvendo oficiais da Polícia e Corpo de
Bombeiros Militar do Maranhão nos anos de 2013 e 2014.
Segundo a Polícia Federal, um lobista
fez a ligação entre um grupo econômico de Pernambuco e o governo maranhense,
para a assinatura de contratos de R$ 10 milhões referentes à seca que castigou
o estado entre 2013 e 2014.
As empresas de Pernambuco deveriam
fornecer cestas básicas e filtros de água para as vítimas de estiagem. A PF
apurou, no entanto, que os produtos foram superfaturados e muitas vezes sequer
chegaram a seu destino.
Em vez de serem empregados para ajudar o
povo que sofria com a seca, os recursos públicos eram pagos à empresa e logo
depois valores eram depositados na conta de integrantes da alta cúpula do
Sistema de Segurança do governo Roseana.
Apesar de verem presos Coronel Betão –
espécie de faz tudo da oligarquia – e o coronel João Vanderley Costa Pereira,
então comandante do CBMMA, o grupo Sarney não deu uma palavra sobre o ocorrido.
Nem em seus jornais e nem por meio dos seus asseclas.
E mais um esquema de corrupção no seio
do regime oligárquico é desmascarado.
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