“Lá na carreata ele começou a exibir uma
arma de fogo e no grupo começou a ameaçar todo mundo, querendo ordem e dizendo
que não ia aceitar desaforo", diz comandante da PM de Piracuruca, interior
do Piauí.
Rodrigo Magalhães, de 29 anos, que
exibiu uma arma durante carreata de comemoração da vitória de Jair Bolsonaro
(PSL) nas eleições presidenciais na noite de domingo (28) na cidade de
Piracuruca, interior do Piauí, foi morto a tiros por volta das 14h desta
segunda-feira (29) após desafiar um policial militar em um grupo de whatsapp.
Segundo informações da Polícia Militar,
após ostentar a arma de fogo na carreata, ele teria proferido ofensas e ameaças
contra os integrantes de um grupo a favor de Bolsonaro.
“Lá na carreata ele começou a exibir uma
arma de fogo e no grupo começou a ameaçar todo mundo, querendo ordem e dizendo
que não ia aceitar desaforo. Nesse grupo tinha um PM que saiu em defesa dos
integrantes e o Rodrigo começou a ameaçar o policial, dizendo que não tinha
medo de polícia”, relata o coronel Erisvaldo Viana, comandante da PM de
Piripiri. As informações são do Portal O Dia.
Após a discussão, a vítima teria marcado
um lugar para confrontar o policial. No momento em que o PM pedia apoio para a
guarnição local para prender Rodrigo, a vítima encontrou o policial na rua em
frente ao quartel do município.
“Ele parou o carro e já desceu com a
espingarda em punho. O policial verbalizou para que ele soltasse a arma
diversas vezes, mas ele não soltou a arma”, conta o coronel. O policial
desferiu três tiros, dois atingiram Rodrigo Magalhães na região do abdômen, que
não resistiu e morreu no local.
O policial prestou depoimento na
delegacia local e o comando da PM abrirá um inquérito militar para investigar a
suposta prática de crime militar.
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