Ana
Carolina Campagnolo (PSL), deputada estadual eleita por Santa Catarina, causou
polêmica ao pedir que estudantes gravem "professores doutrinadores";
ela mesma, no entanto, é professora de História e deu aulas vestindo uma
camiseta de Jair Bolsonaro
A deputada estadual eleita em Santa
Catarina, Ana Carolina Campagnolo (PSL), que causou polêmica ao pedir para
estudantes catarinenses filmem e denunciem “professores doutrinadores” em sala
de aula, foi denunciada nas redes sociais por um ex-aluno.
Evangélica, apoiadora de Jair Bolsonaro
e defensora do “escola sem partido”, Campagnolo é professora de História e, de
acordo com um estudante, chegou a dar aulas vestindo uma camiseta de Bolsonaro.
“Essa é ana campagnolo, minha ex
professora agora deputada estadual que apoia e faz propaganda do “escola sem
partido” professora ana,lembra do dia que vc usou uma camisa do bolsonaro nas
aulas?? pq eu sim! ainda por cima posando pra foto com aluno tsc tsc..”,
escreveu no Twitter o estudante identificado como Sebastian.
Pelas redes sociais, a escritora Elika
Takimoto postou uma foto de Campagnolo vestindo a camiseta de Bolsonaro em sala
de aula e ironizou: “Eis a professora em sala de aula com a camisa do
Bolsonaro. Vou denunciá-la para ela mesma. Ou só de um lado que é permitido?”
A esquerda está perseguindo a deputada
eleita @AnaCampagnolo pq ela incentivou alunos a denunciarem casos de
doutrinação por parte de professores. Comigo fizeram o mesmo (foram até a
ONU!!!). Não entendo o pq de tanto medo.
Mas saiba que não está sozinha, Ana. Estamos juntos.
Nesta segunda-feira (29), um grupo de
docentes lançou uma ação no site de assinaturas coletivas Avaaz pedindo a
impugnação da deputada estadual. “A liberdade de expressão dos professores em
sala de aula foi explicitamente atacada na noite de 28/10/2018. Logo após o
anúncio da vitória de Jair Bolsonaro, Ana Caroline Campagnolo, eleita Deputada
Estadual por Santa Catarina para a legislatura de 2019, conhecida por sua
defesa do Projeto Escola Sem Partido, divulgou em suas redes sociais uma
mensagem em tom ameaçador convocando os estudantes em sala a filmarem seus
professores a partir de segunda, dia 29/10/2018”, diz a ação.
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