Presidente do partido, Carlos Lupi,
afirma que a disseminação “fake news” criou uma desigualdade e alterou o
resultado das urnas
Larissa Rodrigues
Portal Metrópoles
O Partido Democrático Trabalhista (PDT)
protocolou, no fim da tarde desta sexta-feira (19/10), uma Ação de Investigação
Judicial Eleitoral (AIJE), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legenda pede
a anulação da eleição presidencial do último dia 7 de outubro. O PDT explica
que o pedido no TSE é baseado no artigo 222 do Código Eleitoral e vem na
esteira de uma denúncia publicada na última quinta (18/10) pelo Jornal Folha de
São Paulo.
De acordo com a publicação, empresários
favoráveis ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) teriam gastado um mínimo de
R$ 12 milhões, não contabilizados, para divulgarem, via redes sociais, notícias
falsas sobre o concorrente do candidato. Na peça, com mais de 30 páginas, o
partido quer ainda que sejam investigadas pessoas físicas e jurídicas para
“comprovar a utilização de recursos não contabilizados pela campanha de
Bolsonaro”.
“O Código Eleitoral é muito claro quando
diz que, caso seja comprovado o abuso de poder econômico por parte de um dos
concorrente, automaticamente o pleito se torna viciado, gerando assim um
desequilíbrio entre os concorrentes e comprometendo todo o processo eleitoral.
Entendemos que a disseminação das chamadas “fake news” via redes sociais,
principalmente contra o candidato do PT, criou uma desigualdade que alterou o
resultado das urnas”, afirmou Carlos Lupi, presidente Nacional do PDT.
Para ler a íntegra da ação clique AQUI.
Leia trechos iniciais abaixo.
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