O secretário de Estado de Comunicação
Social e Assuntos Políticos (Secap), Márcio Jerry, fez nesta quinta-feira (13)
um balanço resumido sobre os quatro anos de gestão do governador Flávio Dino e
mostrou perspectivas para o próximo mandato: “Mesmo com a crise econômica
nacional, tivemos ampliação dos serviços públicos, estruturando o Maranhão para
um novo ciclo de desenvolvimento”.
“Com a superação da forte crise que
atinge o Brasil, o Maranhão tem condições não só de ampliar os investimentos,
mas de entrar em um novo ciclo de utilização plena de seu potencial econômico,
dos recursos naturais, do transporte, de seu complexo portuário. Assim,
poderemos ter uma nota etapa de desenvolvimento sustentável e com justiça
social”, afirmou durante entrevista coletiva a jornais, rádios, TV e blogs.
Jerry lembrou que, desde o início da
gestão, o governador Flávio Dino encontrou um cenário nacional de muita
instabilidade econômica e política, o que afetou todos os Estados. O Maranhão,
por exemplo, deixou de receber mais de R$ 1,5 bilhão em repasses federais neste
período.
“A despeito da crise, o governador
Flávio Dino conseguiu empreender muito nestes quatro anos, com avanços
inquestionáveis em várias áreas essenciais das políticas públicas. Não há uma
área em que não constatemos avanços importantes no comparativo com o que
tínhamos no final de 2014.”
Balanço
Jerry começou o balanço das ações com a
Educação. Alguns dos números expostos pelo secretário foram: 830 Escolas Dignas
construídas, reconstruídas ou reformadas; mais de 50 escolas de ensino
integral; e 26 unidades do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão (Iema). Antes, não havia ensino integral e nem profissionalizante na
rede estadual.
O titular da Secap também falou sobre a
entrega de 1,4 milhão de uniformes, R$ 148 milhões investidos no Bolsa Escola,
91 ônibus e duas lanchas escolares.
“Tivemos a melhor nota do Ideb da
história do Maranhão”, lembrou ao se referir sobre a evolução do desempenho do
Ensino Médio, que passou de 2,8 para 3,4 na escala medida pelo Ministério da
Educação.
O secretário também falou sobre o maior
salário do Brasil para os professores da rede estadual maranhense: R$ 5.750,83.
“O conjunto da obra na Educação é
inegavelmente o que tem mais importância neste período de governo. Não há
possibilidade de implantar política de desenvolvimento sem base educacional”,
disse Márcio Jerry.
Saúde
e Mais Asfalto
Durante o balanço, o secretário destacou
a entrega de dez novos hospitais em todo o Maranhão, mais de 200 ambulâncias, mais
de 240 mil atendimentos do Mais Saúde, a criação da Casa de Apoio Ninar e a
abertura do Sorrir.
Outro ponto de atenção foi a
infraestrutura, com a marca de 3 mil quilômetros concluídos pelo Mais Asfalto
em mais de 210 cidades do Estado.
“O Mais Asfalto levou pavimentação para
os municípios num momento de crise econômica. Ajudou muito na requalificação e
melhorias urbanísticas das cidades.”
Segurança
Na Segurança Pública, Jerry destacou o
aumento da criminalidade no cenário nacional, enquanto o Maranhão reduziu os
homicídios em 62% na Grande Ilha, em comparação com 2014.
O Estado chegou à marca recorde de 15
mil policiais. Nove mil profissionais foram promovidos. Mais de mil viaturas
foram entregues.
“E Pedrinhas mudou radicalmente, porque
o Estado tomou conta do sistema penitenciário do Maranhão. Pacificou o sistema
prisional”, acrescentou, referindo-se ao fim das rebeliões e massacres nos
presídios.
Ações
sociais e cultura
Entre as ações sociais, o secretário
ressaltou o aumento de 6 para 25 Restaurante Populares e Cozinhas Comunitárias
no Maranhão: “É algo que ninguém jamais vai conseguir fechar. Porque tem um
impacto muito grande para os moradores e os municípios”.
Jerry também percorreu ações na cultura,
no turismo, no saneamento, no abastecimento de água e em outras áreas.
“Em síntese, há um dinamismo de governo
que se pautou fortemente pelo cumprimento ao que propôs e que conseguiu driblar
muito fortemente a crise brasileira. Conseguiu manter investimento novos e
ampliou serviços. E constituiu um ambiente seguro para investidores privados”,
concluiu, referindo-se a empreendimentos bilionários que vieram para o Maranhão
desde 2015, com empresas como Suzano, Vale e Ômega Energia.
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