O atentado ocorreria no próximo
sábado, quando o deputado participaria de evento na Zona Oeste do Rio
Por Fernando Molica
Veja
Documento produzido pelo setor de
inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma que foi descoberto um
plano para assassinar o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ), eleito em
outubro para a Câmara dos Deputados.
Segundo o relatório, divulgado pelo site
do jornal O Globo, o atentado foi planejado por um policial militar e dois
comerciantes ligados a um grupo de milicianos que atua na Zona Oeste do Rio e
que é investigado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do
motorista Anderson Gomes, em março.
O crime seria cometido no próximo
sábado, quando Freixo participaria de um encontro com professores em Campo
Grande, na Zona Oeste, principal área de atuação de grupos paramilitares. O
evento foi cancelado. Há dez anos, ele presidiu uma Comissão Parlamentar de
Inquérito que investigou milícias que atuavam no estado.
Nesta quinta-feira, 13, Freixo, em sua
conta no Twitter, ressaltou que, por causa de outras ameaças relacionadas à
CPI, conta com proteção policial desde 2008. Segundo ele, o plano para
assassiná-lo não é uma ameaça a ele, “mas à democracia”. “Não é uma questão
pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo
crime”, acrescentou.
O deputado ressaltou ter apresentado uma
série de medidas para o enfrentamento dos milicianos, mas, de acordo com ele,
nada foi feito.
Sou dep. estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime.— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) 13 de dezembro de 2018
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