Segundo
relato de um ex-funcionário, “as empresas cadastraram celulares com nomes, CPFs
e datas de nascimento de pessoas que ignoravam o uso de seus dados".
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Jair Bolsonaro e seu cabo eleitoral, Luciano Hang, dono das lojas Havan |
Da Revista Fórum
O “Caixa 2 do Bolsonaro”, como ficou
conhecida a denúncia de que empresários financiavam o disparo em massa de
mensagens de WhatsApp, utilizou de CPF de idosos para o registro de chips.
Reportagem da Folha de S. Paulo mostra que uma rede de empresas que ofereceram
os serviços durante as eleições recorreu à fraude para viabilizar o disparo em
massa.
Entre as agências envolvidas no esquema
está a Yacows. Especializada em marketing digital, ela prestou serviços a
vários políticos e foi subcontratada pela AM4, produtora que trabalhou para a
campanha do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo relato de um ex-funcionário à
Folha, “as empresas cadastraram celulares com nomes, CPFs e datas de nascimento
de pessoas que ignoravam o uso de seus dados. Ele enviou à reportagem uma
relação de 10 mil nomes de pessoas nascidas de 1932 a 1953 (de 65 a 86 anos)
que, afirma, era distribuída pela Yacows aos operadores de disparos de
mensagens”.
De acordo com a reportagem, a lei exige o cadastro de CPFs existentes para liberar o uso de um chip. “Como o WhatsApp trava números que enviam grande volume de mensagens para barrar spam, as agências precisavam de chips suficientes para substituir os que fossem bloqueados e manter a operação.”
Em vídeo, o empresário Luciano Hang, ao lado de Bolsonaro, determina que é para agilizar a produção de vídeos para disparos.
Em vídeo, o empresário Luciano Hang, ao lado de Bolsonaro, determina que é para agilizar a produção de vídeos para disparos.
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