Crime
aconteceu em maio de 2015 e chocou a população maranhense.
Dois homens e uma mulher foram
condenados na quarta-feira (27), pela Justiça do Maranhão, pelo assassinato de
três pessoas no dia 23 de maio de 2015, na Praia da Ponta Verde, em
Panaquatira, São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís.
Na Chacina de Panaquatira, como o crime
bárbaro ficou conhecido, outras quatro pessoas foram feridas pelo bando, que
invadiu duas casas após chegar ao local em uma embarcação.
Cleonilson de Sousa Almeida, o “Bode”,
foi condenado a 264 anos, três meses e 24 dias de prisão; Elenilton Coelho dos
Santos, o “Sansinho”, foi condenado a 263 anos, dois meses e nove dias de
prisão; e Joseane Aires da Costa foi condenada a 28 anos, um mês e 15 dias de
prisão, mas recorrerá da sentença em liberdade. O trio respondeu por latrocínio
(roubo seguido de morte), homicídio, roubo e associação criminosa com participação
de adolescente.
Outro acusado, José Luís da Silva
Araújo, foi absolvido por insuficiência de provas.
A sentença foi proferida pela juíza
Teresa Cristina de Carvalho Pereira Mendes, titular da 1ª Vara Criminal de São
José de Ribamar. A denúncia foi formulada pelo promotor Márcio José Bezerra
Cruz.
Dois criminosos que participaram dessa ação criminosa morreram antes de serem presos. Na noite do crime,
Valbenilson dos Santos Lobato, o “Pezão”, foi morto em uma troca de tiros com o
policial Max Muller, que estava em uma das casas invadidas pelos criminosos.
Já Jozinaldo Aires da Costa, o “Nal de
Panaquatira”, foi morto em confronto com policiais quando estava sendo procurado.
Um adolescente também participou da chacina, mas não foi denunciado
por força de lei.
Relembre
o caso
Em maio de 2015, o bando criminoso
invadiu duas residências em Panaquatira e assassinou três pessoas durante a
invasão da segunda casa: Alexsandro Vieira de Carvalho, Ananda Brasil Meireles
e o policial militar Max Muller.
Outras quatro pessoas que estavam na casa, sendo três homens e uma mulher, sobreviveram à chacina.
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