A Polícia Civil do Maranhão, através da
Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), efetuou a
prisão de Luzia Sueli Balbino Balbuena, que possuía mandado de prisão por crime
de associação para o tráfico de drogas, oriundo do Tribunal de Justiça do Mato
Grosso. A prisão ocorreu nesta sexta-feira (15), no bairro São Cristóvão, em
São Luís.
Pelas informações da Senarc, Luzia
Balbuena é integrante da associação criminosa liderada por seu filho, Alexsandro
Balbuena, que se encontra preso no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Ele
é um dos maiores traficantes de drogas do Brasil.
O companheiro de Luzia Balbuena também
se encontra custodiado no presídio de Pedrinhas, onde, na ocasião, foi preso
com cerca de 150 kg da droga conhecida como “crack”.
Após os trabalhos, a presa foi
encaminhada ao Sistema Prisional, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.
Companheiro preso em 2016 com droga avaliada em R$ 2 milhões
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Antônio Pereira Silva, companheiro de Luzia, Osvaldo Júnior e Marlon Henrique foram presos por tráfico de drogas em 2016 |
O companheiro de Luzia Balbuena, Antônio Pereira Silva, de 61 anos, foi preso por tráfico de drogas no dia 03 de fevereiro de 2016, no Conjunto do Cohaserma, em São Luís. Segundo a polícia, ele fornecia crack para as “bocas de fumo” de toda a São Luís e também para alguns municípios da Baixada Maranhense. Ele é, portanto, padrasto de Alexandro Balbino Balbuena, que chefiava o tráfico de crack no Mato Grosso e está preso, desde 2004, no Presídio Federal daquele estado.
Antônio Pereira era o “cabeça”, no
Maranhão, de um grupo que seria uma ramificação do bando existente no Mato
Grosso. Natural da cidade mato-grossense de Cárcere, Antônio já morava em São
Luís há pelo menos um ano, à época da prisão, e, durante todo esse tempo, praticava
o tráfico de crack.
Quando foi preso, ele estava em
companhia de Luzia Balbino Balbuena, então com 53 anos, mãe de Alexandro. Ela,
que também teria passagem por tráfico de drogas, não foi conduzida porque não
devia mais à justiça. O mandado de prisão era contra o companheiro.
O crack que iria ser entregue para
Antônio Pereira estava acondicionada em 119 tabletes que, após pesados,
totalizaram algo em torno de 130 quilos. A droga foi apreendida em poder de
Osvaldo Batista Junior, de 52 anos, natural de São Paulo; e de Marlon Henrique,
21, natural do Mato Grosso.
A dupla, que servia “mula” – pessoas
contratadas para transportar drogas –, iria receber ao menos R$ 50 mil pelo
serviço, que seria dividido entre eles.
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