Vídeo
do repórter Chico Prado, da CBN, registrou a agressão da mulher por três
homens, apoiadores da Lava Jato, e, em seguida, ela sendo levada por policiais
militares. Assista
Um grupo de homens bolsonaristas que
defendia a Operação Lava Jato na avenida Paulista, neste domingo (08), agrediu
uma mulher, manifestante pró-Lula, que, após levar uma “gravata” de um deles,
ainda foi levada algemada por policiais militares.
Vídeo gravado pelo repórter Chico Prado,
da CBN, registrou a cena. No momento da “gravata”, outros dois homens gritavam
e ofendiam a mulher, que, antes, já havia sido empurrada.
Enquanto tudo isso acontece, a agressão é
incentivada por outra mulher que não aparece nas imagens. Após a chegada de
policiais militares, ela puxa o coro de “Viva a PM!”.
Participantes de protestos diferentes entram em confronto na Av. Paulista. Vídeo do repórter Chico Prado mostra o momento em que uma manifestante pró-Lula é agredida por dois homens que participavam do ato a favor da Lava-jato e contra o STF. pic.twitter.com/lY4EWmNBfi— Rádio CBN (@CBNoficial) 7 de abril de 2019
Um homem que acompanhava a agredida foi
jogado no chão e teve sua mochila rasgadas por manifestantes de direita,
segundo informações da Folha de S. Paulo.
O episódio foi registrado durante a
passagem de um grupo de manifestantes em defesa do #LulaLivre – que também
protestaram na Paulista – pelo ponto de concentração dos bolsonaristas, na
altura do Masp.
Na manifestação em defesa do
ex-presidente, Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto) e candidato à Presidência da República pelo PSOL em 2018, foi a principal
liderança política a comparecer. Ele chamou de farsa judicial a sentença de
Sérgio Moro que condenou Lula.
“Se a nomeação de Moro como ministro de
Bolsonaro, o principal beneficiado da prisão de Lula, não é prova de uma farsa
judicial, não sei mais o que é.”
Boulos citou as inúmeras injustiças contra
o presidente após a prisão como terem impedido que dê entrevistas, terem
cassado sua candidatura, não terem permitido que fosse ao enterro do irmão. “E
a principal delas: essa turma que deixou Lula preso injustamente o impediu de
passar os últimos momentos com o neto que morreu.”
“A luta pela liberdade de Lula é a luta
pela democracia”, afirmou ainda.
No encerramento, Boulos disse que espera
um dia 7 de abril bem diferente no próximo ano. “Espero que não estejamos
pedindo Lula Livre, mas sim fazendo uma forte manifestação contra Bolsonaro,
com Lula ao nosso lado”.
Com informações da Revista Fórum
Com informações da Revista Fórum
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