A suspeita da Polícia Civil é que Duarte tenha praticado o esquema de ‘rachadinhas’ com funcionários de gabinete
No
final de semana, o vereador participou das "comemorações" do golpe de
64 na capital mineira.
O vereador Cláudio Duarte (PSL) foi preso,
na manhã desta terça-feira (2), em Belo Horizonte. A suspeita da Polícia Civil
é que Duarte tenha praticado o esquema de ‘rachadinhas’ com funcionários de
gabinete – quando o parlamentar fica com parte da remuneração do trabalhador.
O esquema é parecido com o que Fabrício
Queiróz, ex-assessor e motorista de Flávio Bolsonaro na Alerj é suspeito de ter
operado no gabinete do então deputado, filho do presidente Jair Bolsonaro.
Ele e um funcionário de seu gabinete,
provavelmente o seu “laranja”, foram conduzidos para o Departamento de Fraudes
da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
Todos os computadores de Duarte foram
apreendidos pela polícia. A assessoria do vereador não comentou o caso e disse
que ainda apurava a situação.
Os agentes estiveram na Câmara Municipal
de Belo Horizonte, na casa de Cláudio Duarte e na União dos Moradores pelo
Desenvolvimento Social do Bairro Céu Azul (UMCA), entidade comunitária que
desenvolve projetos educativos, culturais e sociais na Regional Pampulha
fundada por ele.
Convocação
para as comemorações do golpe em BH.
Cláudio Duarte é natural de Tiros, no Alto
Paranaíba. Em 2017, Cláudio da Drogaria Duarte assumiu pela primeira vez um
cargo eletivo na Câmara Municipal de Belo Horizonte, depois de ter obtido 4.513
votos nas eleições. No final de semana, o vereador participou das
“comemorações” do golpe de 64 na capital mineira.
Com informações de O Tempo
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