Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Comerciante e irmão são presos por tráfico de drogas em Balsas; polícia apreende 1 kg de cocaína

Genair Balbino é, segundo a polícia, o maior traficante de drogas de Balsas e região.
O traficante se apresentava como empresário bem-sucedido na cidade, com atuação no ramo de mercearia, distribuição de bebidas e manutenção de motores elétricos.
Policiais civis da cidade de Balsas prenderam, na madrugada da última terça-feira (30), os irmãos Genair Balbino Freitas, de 38 anos, e Vedex Carvalho Freitas, pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de arma de fogo e munições de uso permitido.

Genair Balbino é, segundo a polícia, o maior traficante de drogas de Balsas e região. Ele vinha sendo investigado há pelo menos três anos por suspeita de ser responsável pela circulação e comercialização de grandes quantidades de drogas ilícitas no Sul do Estado do Maranhão. 

O traficante se apresentava como empresário bem-sucedido na cidade, com atuação no ramo de mercearia, distribuição de bebidas e manutenção de motores elétricos.

A polícia ressalta que essas atividades empresariais apenas serviam de fachada para sua verdadeira atividade, o tráfico de drogas.

Após obter a informação de que Genair transportaria grande quantidade de drogas para uma chácara de sua propriedade, que servia como uma espécie de laboratório de refino e mistura de cocaína, a equipe da Polícia Civil montou campana às margens da BR-230 e interceptou o veículo no qual estavam os criminosos.

Após buscas, foi localizado um tablete de 1 kg de cocaína pura.

Em seguida, os policiais fizeram buscas na chácara e lá apreenderam munições e arma de fogo, além de diversos insumos utilizados para misturar à cocaína, como fermento, bicarbonato de sódio, glutamina e soda cáustica, além de uma prensa que era utilizada para embalar os tabletes de cocaína depois de “batizados”. Na residência do traficante, foram apreendidos R$ 800 em espécie.

Genair também é suspeito de ter relação com a carga de mais três toneladas de maconha prensada apreendida pela Senarc, em São Luís, em 2017.

As investigações também apontaram que o traficante possui empresas em nome de laranjas que servem para lavagem do dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Ele também tem diversos imóveis, usados para armazenar drogas, registrados em nome de laranjas.

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