O governador Flávio Dino reagiu, com
indignação, a uma fake news que começou a circular nesta sexta-feira (3) sobre um
suposto aumento salarial para detentos. Para o governador, isso é uma maldade de
quem não deve ter nada de útil para fazer, um desvairado.
“Um desvairado está espalhando que no
Maranhão existe “bolsa bandido” e “aumento salarial para presos”. Uma maldade
de quem não deve ter nada de útil para fazer. Se isso aparecer em grupos de
WhatsApp de vcs, saibam que tal mentira vem dessas mentes abjetas”, disse
Flávio Dino
De acordo com a fake news, o Estado do
Maranhão teria dado aumento salarial para presos. Isso foi baseado numa foto de
detentos segurando um cartão.
Trata-de uma foto de 2016 sobre o Cartão
Reintegração e Cidadania, usado pelo Governo do Maranhão para evitar que
dinheiro circule nas cadeias.
Pela lei, todo preso que trabalha recebe três
quartos do salário mínimo. Em vez de esse dinheiro circular nas cadeias, ele é
depositado num cartão, que é usado pela família do detento.
A lei determina que, do total dos
rendimentos, 60% vão para os familiares (por meio do cartão); 25% vão para uma
conta judicial para que o preso resgate ao final da pena; e 15% retornem ao
Estado.
Ou seja, o cartão é uma maneira de
racionalizar o que a lei manda não apenas no Maranhão, mas em todo o Brasil.
Quanto mais presos trabalhando no
Maranhão, melhor para o Estado. Isso significa não apenas ressocialização para
os detentos, mas também economia aos cofres públicos.
Só na produção de blocos para pavimentar
ruas, por exemplo, o governo economiza mais de R$ 2 milhões por ano.
A
mensagem divulgada em grupos de WhatsApp para rebater a fake news é a seguinte:
No
Maranhão, os presos trabalham, em vez de ficar fazendo nada. Ao contrário da
notícia falsa que corre pelas redes, todo preso que trabalha recebe três
quartos do salário mínimo. Não existe aumento salarial para os detentos.
O
Governo do Estado informa ainda que uma parte do dinheiro volta para o governo.
O trabalho dos presos também significa economia para o Estado. Só na produção
de blocos para pavimentar ruas, por exemplo, o governo economiza mais de R$ 2
milhões por ano.
No
Maranhão, os presos trabalham, em vez de ficar fazendo nada. Pela lei, todo
preso que trabalha recebe três quartos do salário mínimo. Não existe aumento
salarial para os detentos.
O
cartão Reintegração e Cidadania usado pelo governo do Maranhão evita que o
dinheiro circule nas cadeias. Os valores vão para uma conta usada pela família
dos presos que trabalham. Além disso, uma parte do dinheiro volta para o
governo.
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