A
filha do casal apresentou-se nesta terça-feira (7), logo após a prisão dos seus
pais, dizendo que abortou espontaneamente, e colocou a criança, já em pedaços,
dentro de um saco de lixo.
Policiais da Delegacia Regional de
Itapecuru Mirim, a 117 km de São Luís, cumpriram mandados de prisão preventiva contra Jackson Matos
Pereira, de 40 anos, e Marilene dos Santos Menezes, de 45 anos, suspeitos de envolvimento
no crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver de uma criança que foi
esquarteja e morta. Eles foram presos no bairro D.E.R.
O corpo da criança foi encontrado em um matagal no Povoado Vinagre, na zona rural, com a cabeça e membros separados do
corpo, na última sexta feira (3).
A prisão preventiva foi representada pela delegada
da Mulher, Tainara Mendes Cunha, que estava no plantão do final de semana, após
identificar, através de imagens de câmera filmadora, um veículo Fiat Way, de cor
vermelha, nas proximidades onde os restos mortais da criança foram deixados.
A suspeita inicial era de prática de
rituais satânicos, embora Jackson Pereira alegasse, no interrogatório, que não
sabia que era um corpo de criança, e pensando ser carne podre, esquecida por
algum cliente, jogou fora como se fosse lixo.
A filha do casal apresentou-se nesta
terça-feira (7), logo após a prisão dos seus pais, dizendo que abortou
espontaneamente e colocou a criança, já em pedaços, dentro de um saco de lixo.
Em seguida, ela disse ter colocado o saco
dentro do carro do pai taxista e que o mesmo não sabia, pois havia escondido a
gravidez. Esse fato será esclarecido e elucidado com o resultado da
Perícia do IML, que deve revelar se o corpo é de um recém-nascido.
Pelas informações iniciais, o corpo seria
de uma criança que aparentava ter um ano de idade.
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