Policiais do Departamento de Homicídios e
Proteção à Pessoa de Imperatriz (DHPP/ITZ), com apoio de uma equipe da
Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP/SLZ), deflagraram a “Operação Cobiça” e prenderam,
na manhã desta sexta-feira (13), Alex Cardoso dos Santos, sua ex-esposa,
Andressa Carvalho Dias, e Hidelbrando Alves Lima Torres, conhecido como
“Felipe”, suspeitos de assassinar Edvalto Antônio Rodrigues, empresário de
Anápolis/GO.
O crime ocorreu no dia 16 de julho deste ano, no município de Buriticupu/MA. Eles ainda tocaram fogo no corpo de Edvalto, que ficou completamente carbonizado.
O crime ocorreu no dia 16 de julho deste ano, no município de Buriticupu/MA. Eles ainda tocaram fogo no corpo de Edvalto, que ficou completamente carbonizado.
O empresário era sócio de Alex Santos em
um negócio que consistia no fornecimento de sementes, adubos e defensivos
agrícolas a agricultores que trabalham com soja, em Buriticupu.
Alex, que fazia manutenção em máquinas
agrícolas e conhece os agricultores da região, intermediava a venda dos
produtos comercializados por Edvalto, que costumava entregar os produtos e
também receber os pagamentos, normalmente, de valores elevados.
No dia 13 de julho deste ano, o empresário
veio de Anápolis para Buriticupu receber pagamentos no valor de R$ 600 mil
referentes a produtos vendidos e uma caminhonete tipo Amarok, cor branca,
também como parte do pagamento.
O empresário Edvalto Rodrigues |
Edvalto recebeu a caminhonete e se hospedou em um hotel em Buriticupu. Na terça-feira, 16 de julho, ele foi à casa de Alex para consertar algumas peças quebradas da caminhonete. Após o conserto, no final da tarde e início da noite, o empresário desapareceu e deixou de fazer contato com a família.
Segundo as investigações, nesse mesmo dia,
16 de julho, por volta das 19h, ele foi morto, pois há depoimentos de moradores
da localidade onde o seu corpo foi encontrado carbonizado – na zona rural, a aproximadamente
40 km da cidade de Buriticupu – informando que ali teriam ouvido disparos de
arma de fogo.
Interrogados, Alex e o seu funcionário
Idelbrando Alves Lima Torres, conhecido como “Felipe”, disseram ter deixado a
vítima em um restaurante da cidade. No entanto, as imagens das imediações do
restaurante citado não mostram Alex deixando a vítima ou sequer indo ao local.
De acordo com a investigação, os pertences
do empresário foram recolhidos por uma pessoa que tinha a chave do quarto usado
por ele e que disse ser seu funcionário. Essa pessoa, ainda não identificada, segundo
imagens de câmeras da região, entrou no carro do Alex após sair do hotel.
A Polícia Civil pediu a busca e apreensão
dos telefones e do carro de Alex e constatou, ao usar o reagente
"luminol", a presença de sangue no interior do veículo.
De acordo com as conversas mantidas por
Alex com um advogado, foi determinado que ele entrasse em contato com Antônio
Batista Figueiredo Filho, conhecido como “Declé", que se encontra preso
por assalto, no sentido de garantir que ele não contasse à polícia sobre o
assassinato de Edvalto.
Quanto a Andressa Carvalho Dias, ex-esposa
de Alex, a investigação mostra que ela efetuou transferências bancárias para
“Felipe”, fez pagamento de advogados e que o dinheiro que deveria ter sido
recebido pela vítima estava sendo movimentado por ela. A caminhonete, que seria
recebida pela vítima como parte do pagamento, teve recibo de transferência
preenchido no nome dela. Por fim,
Andressa também tratou com advogados sobre a interpelação do quarto envolvido,
“Declé”.
As investigações continuam e, em 30 dias,
o Inquérito deve ser concluído e encaminhado ao judiciário.
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